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Portuguesa,http://www.caminhosquefalamportugues.blogspot.pt/ Mulher, nascida no Feijó, concelho de Almada, http://www.umateladearco-irismargemsultejo.blogspot.pt/ Península de Setúbal, Portugal. Residir no Alentejo, Portugal Membro da Cruz Vermelha Portuguesa, sócia e socorrista(tripulante de ambulâncias e formação base), https://pensamentos-quemsomos.blogspot.com Pintora, http://umateladearco-irislilas.blogspot.com/ escritora, https://pensamentosvermelhoii.blogspot.com/ bloguer e fotografa. Autora, de mais de 150 blogues, publicados na Google. Do qual consta, as minhas historias 90, os meus desenhos 189, as minhas fotos 8992, os meus vídeos 230 Inclui também, algumas fotos do meu pai 98 fotos, quando este esteve em Goa, Índia, Em 1959/1960, em serviço militar. http://indiaportuguesaanos60.blogspot.com/ Alem das minhas publicações, nas redes sociais, Facebook, e Youtube, E os blogues Do que se fala, e Quiosque. mais cruz vermelha do qual sou membro, também tenho lugar, para publicações de outros.

PAGINA III, PASSEIO AO MUSEU",A HISTORIA DE UM PRINCIPE,

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PAGINA III

"O PASSEIO AO MUSEU"


ja passava do meio-dia, quando ricardo seltana, vai dar uma volta pelo museu, fica curioso, o mesmo homem, olhando as esculturas, de marmore, verde.
as horas passaram, e ja perto das 13,00 horas, ricardo seltana interveio, perto do homem.
ricardo seltana.
-desculpe senhor, posso ajuda-lo?
o homem.
-ah!! sim! claro, sabe, estou aqui á horas olhando esta escultura em marmore verde, é linda!
ricardo:
-sim! essa escultura é realmente linda, e está muito bem esculpida, é marmore grega trinos green.
o homem:
-ah! e, quem, é o autor? desta obra?
ricardo, baixa a cabeça:
-bem!!, é desconhecido!!, quem me vendeu as obras aqui para o museu, não quis revelar os autores das obras.
o homem:
-então, até podem ser roubadas, e o senhor comprou-as??!!!
ricardo ja coçava a cabeça, quando intervem, gabriel seltana.
gabriel:
-bem!, vamos fechar para o almoço!! ou não querem almoçar???
ricardo:
-claro, venha amigo, conversamos depois, ácerca do marmores roubadas:
o homem, olhou ricardo e gabriel, meio desconfiado.
sairam os tres, ricardo fechou a porta do edificio, da fundação, abalando com o irmao, pela avenida fora.
o homem fica, á porta, do edificio.
de volta do almoço, ainda ali, se encontrava á porta, da fundação.
o homem:
-oi, amigos, fiquei aqui, para ver outra vez as marmores.
os dois irmãos, olharam desconfiados, um para o outro, abanando a cabeça em seguida.
ricardo:
-vamos entrar, então, e esteja á vontade.
gabriel:
-ah! não vale a pena chamar a policia, porque as marmores não saõ roubadas, esta bem!
o homem encolheu os ombros, perante o olhar de gabriel.
o homem:
-gabriel, eu ainda não me apresentei, chamou-me, ivo matriche, e vim espreitar a fundação que ja há, muito tempo ouvia falar, estou fascinado com as marmores, e fiquei por aqui, por causa da azul, a escultura do golfinho!!
gabriel, sorri:
-ah! sim, sim, a marmore, azul bahia, e ja viu, o peixe enorme, na marmore azul macauba??
ivo:
-não! perdi-me a ver o golfinho.
ricardo:
-então veja tambem porque vale a pena.
vamos entrando, é que ainda falta, muito para ver, temos galeria de pintura, quadros ineditos, e claro exposição de esculturas, com varias marmores de alguns paises, aqui esta um roteiro, com tudo o que a fundação tem para mostrar.
ivo, olha o roteiro, esclamando em seguida:
-a fundação kuyry orcelana!!
e com o roteiro na mão, ivo, desfolha-o, olhando ao mesmo tempo a telas dos quadros e as esculturas.
pouco a pouco, o museu da fundação era ja um vai e vem de pessoas, o que era habitual, desde a sua abertura.
ivo, encontrava-se agora no fundo da sala, perto de outra escultura de marmore vermelha, olhava o roteiro, e olhava a escultura.
ricardo, aproxima-se:
-então ivo! que se passa?
ivo:
-estou a olhar esta marmore vermelha, esta bola, com um buraco no meio.
ricardo:
-ah!, mas essa, tens ai o autor! ja viste no roteiro.?
ivo olha o pequeno livro, desfolhando-o, em seguida.
-sim, foi o gabriel seltana, que esculpiu, não sabia que era escultor? e esta marmore é a ritson red? é isso?
ricardo, abana a cabeça.
-sim, é grega, ivo! e o gabriel não é escultor, mas esculpiu algumas marmores, sim! não todas.
ali á frente tens os granitos, exprimenta ver, tambem ! é muito interessante.
ivo, aceita o conselho de ricardo, e segue para a sala a seguir, a galeria granitos.
ivo, não saia daquele canto, da sala dos granitos, despertando a atenção de gabriel, que entretanto esboça, um leve sorriso, como adivinhando o que seria.
gabriel chegua perto de ivo:
-ivo? o que se passa?!
ivo:
-esta sereia, esculpida neste granito asa branca, é lindo!! mas não tem autor?!
gabriel:
-pois, algumas não tem.
em relação ao granito, este como é polido, torna-se mais bonito, tem brilho, olha só a diferença, para um e para outro!
ivo:
-sim, sim, percebi!!! nota-se bem!
gabriel:
-bem, ivo, vais ter que voltar, amanhã, porque vamos fechar!!
ivo, concordou, com gabriel.
ivo:
-acho que ja sei que o que vou comprar?
gabriel:
-ainda é cedo, ivo! tens muito para ver!! ja viste tudo, o que esta, no roteiro?
ivo:
-ah!!! sim, não, quer dizer, não me interesso por telas de quadros, só pedras, e é, marmores! deve ser, por causa das cores!!
gabriel:
-esta bem amigo! mas o granito, tambem tem a sua beleza natural! bem! vamos então, porque estamos na hora do fecho.
ivo:
-ok!
gabriel??? amanhã, volto de novo, para ver a sereia.
gabriel, ja desaparecera, na avenida, agora iluminada.
no dia a seguir ivo não compareceu na fundação, para admiração dos dois irmãos.
as portas da fundação abriram como sempre ás 9,00.
em cima, da centenaria mesa, de entrada, do palacio, da quinta dos orcelana, os roteiros do que estava exposto no museu, da fundação.
ricardo recebia os visitantes, enquanto gabriel, ficava por ali, para esclarecer algumas duvidas, ácerca, das obras de arte.
os dias passaram, algumas obras venderam-se, e outras novas vieram, sempre a mesma rotina para os irmãos seltana, abrir as portas do museu e fecha-las, ao publico.
naquela noite, ricardo e gabriel, estavam sentados na escadaria de pedra da quinta do palacio, quando um homem se aproxima.
gabriel, ergue-se, e sorri:
-ricardo??
ricardo levanta a cabeça, enquanto, apaga um cigarro:
-sim!! diz??
gabriel:
-é o ivo!
gabriel:
-esconde-te!
ricardo:
-não da, ja me viu!!
ivo:
-estive a pensar, e acho que vou comprar, o golfinho de marmore azul.
os dois irmãos olharam, um para o outro.
gabriel:
-ivo, o golfinho, foi vendido ontem.
ivo:
-que pena!! era importante para mim, a minha mãe faz anos amanhã, e era surpresa.
os dois irmãos olharam, um para o outro:
ricardo:
-se é mesmo importante para ti, nos resolvemos!!
ivo:
-eh! como ?
ricardo e gabriel:
-simples, fazemos outro!
ivo:
-ham! fazem outro?
os irmãos:
-claro!
gabriel:
-ivo no roteiro, estão lá, obras sem autor! certo? pois, essas são feitas por nós, ali naquela casa ao lado da fundação, por exemplo o golfinho, e outras, mas essa podes dar de prenda á tua mãe, que nos esculpimos, um golfinho de mamore azul para ti.
ivo, olha os dois irmãos, e sorri.
ivo:
-obrigados, aos dois! irmaos seltana.
os irmãos seltana:
-de nada ivo, nos somos, os donos da fundação.
ana paula alberto caldeira, 19/06/08


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A HISTORIA DE UM PRINCIPE



o principe, jean jen vasquez, escrevia a sua autobiografia.
em cima da secretaria, fotos de familia, e varios rascunhos de folhas, soltas, de á muitos anos, velhas memorias, que jean jen, li-a pausadamente, em voz alta, na salete do quarto, do palacio do sul de frança, em frente ao lago(..).
- depois de uma noitada, no casino de montecarlo acho que devia começar o dia como um verdadeiro principe.
sai do meu quarto naquele dia, meio endromenhado, segui o corredor em direcção ás escadarias, e desci, até ao res-do-chão, quando entrei na sala de jantar a claridade encandiou-me e esbarrei com o meu avô.
o velho duque, teve um ataque de nervos, de tal ordem, que perdi o apetite para o pequeno-almoço, que era composto por bacon, ovos, torradas, um sumo de laranga, e cafe ou leite, olhei para tudo, só bebi café.
quando olho para tras, uma das empregadas, segurava o telefone, para mim, aquela empregada era nova ali, ou eu ainda não, a tinha visto, o meu tio, deu-me um boliscão, quando me viu, de olhos, na novata.
e quando segurei no telefone para o atender, do lado de lá, ja tinham desligado.
amelia a governanta, setegenaria, olhava-me, enquanto eu fazia um figurão, de olhos postos na esmeralda, a criada dos quartos.
retirei-me, nada estava bem, naquele dia, estava sem dinheiro, ontem no casino foi tudo, andei ás voltas pelo palacio, oiço o telefone, quando passava pela porta do gabinete do meu avo.
a carolina belgrado, a juiza, filha do generalissimo belgrado, o meu avo convidou-a, para jantar, eu entrei, na altura e disse que não, mas ele, disse que sim.
eu sai porta fora, desci as escadas, e quando chguei á porta da rua, tinha o ferrari, todo sujo, de ontem.
abalei, para paris, com o carro mesmo assim, parei no hotel boucheriz, de um amigo meu o mais sofisticado, o da minha preferencia, ai tomei o pequeno-almoço, calmamente.
brui broucheriz estava por ali, e ficamos juntos numa mesa, falamos de mulheres, só de mulheres, brui falou-me de uma modelo hungara, uma tal yasmina.
as modelos eram coisa que não me interessava, pq uma modelo, era sempre, uma modelo.
o meu tipo de mulheres eram outro genero, mas percebi a conversa do brui, yasmina, era uma modelo nova, e ele queria fazer-me publicidade dela, ouviu atentamente.
chegaram outros amigos, e ficamos por ali a falar de mulheres, eu, entretanto pensava na carolina belgrado e na modelo.
chegou a hora do almoço, liguei para casa, não fui almoçar a casa, naquele dia.
entretanto, deixei por ali o meu pessoal de sempre, e rumei ao palacio, quando chego, ja la estava o general belgrado, tinha-me esquecido do jantar, entrei pelas traseiras, e siguo o corredor, antes da sala de jantar, rumei para subir as escadarias, quando oiço, falar em casamento, e, era o meu nome, falavam de mim.
voltei para tras, sai pela cozinha, e rua, meti-me no carro e fui conhecer yasmina, havia muita mulher á minha volta, e isso enervava-me, a modelo eu não conhecia, e a juiza estava-me quase destinada.
mas antes disso, queria vestir-me de novo, passei pela casa de um amigo meu, que trabalhava para a alta costura parisiense, e escolhi a roupa que queria, sapatos e perfume, mandei por na conta.
fui para o hotel boucheriz, era ali que nos juntavamos, a modelo ainda não tinha vindo, entretanto uma mulher cumprimenta brui, era altissima e muito magra, cabelo muito longo e negro, olhos azuis, o perfume era envolvente e a roupa, parecia de uma modelo, eu, muito sinceramente, nunca vira nada assim, na vida.
brui, apresenta-nos a sua nova amiga, e claro, era, yasmina bulis.
era simplemente lindissima, mesmo, sem maquilagem.
não tinha mais que 23 anos.
fomos jantar, a meio jacques o socio de brui, sai pq a mulher fora para o hospital, paul, tinha um negocio importante, para a rede de hoteis, boucheriz, e brui, estava mal disposto e ja vinha, resultado fiquei sozinho com yasmina, a conversar, uma hora depois, ainda não tinham vindo, veio o empregado a dizer que a conta estava paga.
percorremos as ruas de paris á noite, fui leva-la a casa, morava num 3ºandar, com vista para o sena, visto de fora tinha bom aspecto, subi com ela, as escadas, do apartamento que era divido com mais duas modelos, que não estavam la naquela noite, tinham ido para um desfile de moda, em londres.
dormi com ela, quando acordei de manhã, ela ja ali não estava, abri as precianas, o dia estava chuvoso, vesti-me e reparei que ela deixara ali os docmentos em cima de uma mesa redonda num fundo quarto, onde existia umas revistas e cartas, pessoais.
os documentos dela, contava o passaporte, o nome era realmente, yasmina bulis, e hugara, de buda.
olhei o relogio, yasmina não vinha, abalei eu, desci as escadas, meti-me, no carro e segui para casa.
deixei o carro nas traseiras do palacio, amelia a governanta, vem ao meu encontro, o meu avo o velho duque não estava, respirei de alivio, segui o corredor que sai da copa chguei ao hall, subi as escadaria de pedra, até ao 1º andar.
tomei banho e deitei-me a pensar em yasmina, e, adormeci.
quando acordei, amelia foi dizer-me que o meu avo, iria passar o dia inteiro, com carolina belgrado.
naquela tarde,vaguiei pelo palacio, olhando os quadros, que estavam pendurados, pelos salões, por onde ia passando, a minha familia estava toda ali representada, inclusivé os meus pais, que estavam no exilio.
abalaram, depois da queda da monarquia, eu vivia sozinho com meu tio, num palacio do sec XVIII, da familia da minha mãe, a princesa, marie clari, eu e ele, o velho duque tinha ala norte toda para ele, e eu, a, ala sul, toda minha.
assim fui indo, por aquele enorme palacio fazendo eu a visita guiada, a mim mesmo.
ja na ala norte, oiço barulho de correr agua, estranho, pensei.
o som de correr agua vinha da copa, desci as escadaria, mais outra escadaria para a copa e ao lado da cozinha, uma porta entreaberta, de uma casa de banho, fui espreitar, uma empregada a tomar banho, interessante, estava toda nua, como é obvio.
depois disto, retirei-me, e fui para cima, amelia comunica-me que o meu avo e carolina belgrado, chegavam, e que o jantar era servido, ás 20,oo, na sala da floresta, uma sala mais pequena, com vista para o arvoredo florestal, da ala norte do palacio.
ao jantar, ali estava eu, na saleta á espera do velho duque salion, e da juiza, bebi uma bebida qualquer, das do meu avo, e dos amigos dele, que são muitos.
espreitei a mesa da sala, estava muito bonita, o arranjo de flores, era ao agrado da juiza, até a tolha de mesa, era da cor preferida dela, e por ai, fora.
amelia a governanta setegenaria teve indicações, do meu avo para isso, de certeza absoluta.
chega meu avõ, ja com carolina, carolina era lindissima, muito, elegante, uma mulher extremanente culta, e muito sedutora, desta vez com o cabelo, cor de cobre, porque ja lhe o conheci de outras cores, e aqueles olhos verdes, e tambem ja foram azuis, enfim.
mas eu fugia da belgrado, porque descutiamos sempre, a belgrado era uma mulher da politica, mais propriamente, uma, centrista ferranha, e eu, monarquico convicto, de ideias fixas.
o meu avo, era sempre, o moderador.
começamos a jantar, e se não fosse o meu avo, as coisas ate teriam corrido bem.
o velho duque, sugeriu, que eu e belgrado fossemos até, á fazenda trindade no brasil, paraná, no final do mes, havia por la umas papeladas para assinar, novas fazendas foram adquiridas, e convinha ir a juiza, eu, e os empresarios, os meus pais, iriam se necessario.
tive um ataque de nervos, e quando o jantar terminou, sai, alegando, fortes dores de cabeça.
depois ja não sei, como foi, estou perdido no meio dos papeis, isto de escrever uma autobiografia sem ajuda de ninguem, é complicado.
-ah!!
-encontrei outro rascunho, estava debaixo do copo do café.
suponho ser a continuação do outro, pois, é assim, fui com carolina para a fazenda, la no brasil, e algum tempo, depois casamos, é só isso, o que tenho aqui, estranho, pensava que tinha mais, rascunhos disto.
-ah!!!!
- tenho, mas eu, e, carolina, não encontro, não escrevi, mas casamos, esta nas revistas.
a yasmina? dei-lhe o ferrari, pois, foi isso, e comprei outro, ás vezes, é, a minha namorada.
mas isto, não ponho, na autobiografia.(...)
quando, jean jen se levanta, e abre a porta da saleta, do quarto, das orquideas, da ala central do palacio, estavam todos os criados, de tras da porta, a ouvir o principe, inclusive, a governanta, amelia.
jean jen:
-ehhhhhhhhhhhhhhhh!!!
-ruuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!, daquiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.!
-intrusos!!!
-estão, todos!!!!!
-despedidos!!!!!!!!!!!!!
-foooooooooooraaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!
-jáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

ana paula alberto caldeira 24-03-93



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