Acerca de mim

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Portuguesa,http://www.caminhosquefalamportugues.blogspot.pt/ Mulher, nascida no Feijó, concelho de Almada, http://www.umateladearco-irismargemsultejo.blogspot.pt/ Península de Setúbal, Portugal. Residir no Alentejo, Portugal Membro da Cruz Vermelha Portuguesa, sócia e socorrista(tripulante de ambulâncias e formação base), https://pensamentos-quemsomos.blogspot.com Pintora, http://umateladearco-irislilas.blogspot.com/ escritora, https://pensamentosvermelhoii.blogspot.com/ bloguer e fotografa. Autora, de mais de 150 blogues, publicados na Google. Do qual consta, as minhas historias 90, os meus desenhos 189, as minhas fotos 8992, os meus vídeos 230 Inclui também, algumas fotos do meu pai 98 fotos, quando este esteve em Goa, Índia, Em 1959/1960, em serviço militar. http://indiaportuguesaanos60.blogspot.com/ Alem das minhas publicações, nas redes sociais, Facebook, e Youtube, E os blogues Do que se fala, e Quiosque. mais cruz vermelha do qual sou membro, também tenho lugar, para publicações de outros.

VENEZA KOKAY


VENEZA KOKAY

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VENEZIA KOKAY, A LENDA




antonioni, ligava a risson, para lhe resolver um caso na grecia, risson aceita, fazer esse favor ao seu amigo de longa data.
e já, numa das ilhas da grecia, encontra-se com o homem que precisava de ajuda.
o homem chamava-se, emanuel ferryé, e tinha um bilhete nas mãos, que de imediato o leu a risson.
"veneza kokai, tu és aquela que partiu um dia, por minha culpa, para alem mar.
na fé levavas a alegria de voltar, mas naquele dia, alguem morria, e quem sabe diziam, era tu, venezia kokai, mas eu dizia que aquela, a quem um dia chamaram maria, viria, de alem, mar."
depois de ouvir isto, juan pablo risson, olha ferryé:
-ferryé, o que se passou naquela noite, isto é o quê?
ferryé encolhe os ombros.
juan pablo risson, volta a interrogar, ferryé.
jean paul risson:
-ferryé, o que acontceu, fala, sou teu advogado, temos julgamento, para a semana, quero te tirar daqui.
ferryé:
-a bruxa morreu, não é assim que lhe chamam, aparece na casa, onde morava, costuma ser, sempre á meia-noite, vestida de vermelho, com os seus longos cabelos louros, soltos, mas ontem disse-me, que estava algures, no mar, á minha espera.
risson, coça a cabeça, começando a fumar um cigarro, acendido á pouco.
risson:
-ferryé, temos catices, filho!!, assim não dá.
ferryé:
-risson, não sou teu filho, e tu és meu advogado, só, falo em julgamento.
risson:
-ferryé, eu sou o teu advogado, o que se passou naquela noite?? no mar.
ferryé.
-vai-te embora, e deixa-me!!
risson, pega no casaco, e na mala, abre a porta, e sai.
risson:
-olha filho, vou ver o que passa, vou falar com mais pessoas, para poder, fazer a tua defesa em julgamento, porque se não ficas ai, por muito tempo.
risson, entra no carro, e faz-se á estrada, a ilha era pequena, e a meio risson, pára.
o mar estava muito azul e ali perto outras tantas ilhas, salpicadas de branco, das casas tipicas daquelas ilhas gregas.
risson pensava, em ferryé.
risson:
-não percebo nada, deste papel que ele, ou ela escreveram, e que ele leu, o melhor é ir aonde ela morou.
o advogado risson, volta de novo á estrada, chega perto de um povoado, e não muito longe dali, uma casa sozinha, isolada do povoado, branca como as outras, com terraço, com uma escadinhas, que dava acesso, para a outra ao lado.
risson:
-pensei para comigo, antonio, estas na grecia, não há duvida, antonio não, juan pablo, porque sou espanhol, e não grego, que estupidez.
já parei o carro, agora vou ver o que conseguirei, para ajudar o emanuel ferryé.
risson sobe as escadinhas, e desce em seguida outras, bate numa porta supostamente ser aquela.
risson:
-bom dia, eu sou j p risson e sou advogado de ferryé, queria falar com alguem novo dono desta casa.
a outra pessoa, de robe vermelho e cabelo longo louro:
-ah! sim, ja tinha ouvido falar de si, risson, eu sou bety bonais, realizadora de cinema, muito prazer.
risson:
-ah, mas que agradavel, realizadora?? e que genero de filmes e aonde, suponho que ja ganhou premios em cannes!!
bety bonais:
-ah!! sim alguns premios, mas dedicou-me mais a filme porno!!! olhe aqui!!!
ao lado de risson, bety mostrava o albuns cheios de fotos de filmes que realizara, entre eles pornos.
risson:
-ahhhhhhhhhh!!!!
queeeeeeeeeeeee, interessssssssssssante!
sãaaaaaaaaaaaaao, muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito girasssssssssss, siiimmmmmm, esssssssssssssssssssta ennnnnnnnnntão, estupendaaaaaaaaaaaaasssssss.
bemmmmmmmmm, sabe, eu ja estou de saida.
risson, sai, e bety fica com um sorriso nos labios, passando a mão pelos seus cabelos louros, longos, quando risson vira as costas, esfregando a cara em seguida, como se deseja-se o advogado, risson.
risson caminha sem olhar para tras, muito pensativo.
caminhou, com as mãos nos bolsos, durante algum tempo, olhando o horizonte, e o chão.
ali perto o povoado, entrou, na igreja, era um templo ortodoxo, e ali se sentou num banco de madeira a comtempla-lo, por dentro.
alguem, toca o ombro de risson:
-senhor, precisa de ajuda??
risson, vira-se.
-ah!! não, obgrigado, estava a falar com deus.
o homem:
-sim! nos tempos de hoje, é raro esse tipo de situações, posso ajuda-lo? á mesma.
risson:
-sabe, senhor.
o homem:
-pietro!
risson:
-sabe pietro, sou advogado, e estou a tentar fazer a defesa de um homem, para julgamento, mas que se recusa a falar, e assim não é facil.
pietro:
-esta a falar de ferryé?
risson:
-sim, conhece a historia?
pietro:
-conheço, risson, mas muito se tem falado sobre isso.
dizem que maria, apareceu numa noite de tempestade, e numa noite de tempestade desapereceu.
risson:
-maria? então não se chamava, venezia kokay?
pietro:
-sim, sim, eu agora fui na conversa do povo que se recusa a pronunciar o nome dela, coisas do povo.
risson:
-e o que diz o povo?
pietro:
-que era bruxa!
risson:
-bruxa??
pietro:
-sim!! feiticeira, diz o povo, ela, morava ali, do lado de lá, destas casas, o povo chama-lhe maria, porque ao pronunciar o nome dela, ela aparece, a quem pronuncia o seu nome.
risson, ouve atentamente, o que diz pietro.
risson:
-mas naquela casa mora lá uma senhora, estive lá ,á bocado
pietro:
-ali,?? ali!! amigo, ali, não mora ninguem!! a casa esta vazia desde que ela desapareceu.
risson olha, pasmado o que diz pietro, naquela altura, olha ja para todos os lados, até debaixo do banco.
risson, ergue-se, arranja as calças, mete as mãos nos bolsos, e caminha em direcção á rua, pietro segue-o.
risson:
-eu não tenho medo de nada!!
pietro:
-ah! eu tambem, não, mas não há fumo, sem fogo, amigo, era muito bonita, sabe?
risson:
-como era então, conheceu-a???
pietro:
-sim, era loura de olhos azuis, cabelo assim encaracolado, mas longo, em geral vestia sempre vermelho, era diferente das outras mulheres, tinha algo, que nos prendia o olhar, e a sua imagem ficava gravada na nossa mente, percebe???
risson:
-sim, sim, acho que vou para casa, ah!! ali não mora ninguem? certo!!
pietro:
-sim, doutor, não mora la ninguem, desde que maria desapareceu.
risson:
-obrigado, pietro, e ja agora, tambem veio á igreja falar com deus?
-pietro:
-ah! sim!! sempre!!
sou o sacerdote!!
risson vai para casa, ja,em casa recebe a chamada de ferryé.
risson:
-ferryé, o que se passa! vim dai á pouco.
ferryé:
-foi a onde doutor?
risson:
-fui tentar saber, mais alguma coisa sobre venezia kokay, e tentar saber o que se passou naquela, noite.
estou! estou!
ferryé, ferryé, ferryé!
estas a ouvir-me!!!
olha, desligou!!!
o telefone, toca de novo:
risson:
-estou, ferryé, desligas-te á pouco porquê???
do outro lado:
-olá, risson, sou a bety bonais!!!
lembra-se de mim?
risson, ficou se fala, atirando o telefone para chão, partindo-se este, em seguida.
risson sai, de casa e vai falar com pietro.
risson, caminha cabisbaixo, pensativo, em tudo que se tem passado, pelas ruelas da aldeia pescatoria, risson vai caminhando, rua abaixo, passando, pela casa onde ferryé, esta preso, subindo, outra ruela, pela casa, onde morou veneza kokay, risson olha atentamente, a casa e a outra ao lado, uma tem luz, la dentro a outra não, risson pensa no que dissera pietro, não mora ninguem na casa onde morou venezia.
risson hesita, em bater á porta, ou continuar o seu caminho.
segue em frente em direcção á igreja ortodoxa.
risson:
-pietro?, pietro?, estas ai?
ninguem responde:
risson:
-pietro, olha, vou entrar tens a porta aberta, vou entrar, pietro.
estranho, ainda a porta aberta.
risson entra, na igreja e nem sinais de pietro, ja era tarde.
pietro:
-risson ,ainda bem que chegas-te!!!
risson, vira-se e pietro com uma cara muito assustada:
risson:
-pietro, que cara é essa?
pietro:
-risson, ferryé, ferryé
risson:
-fale, homem de deus, o que foi!!
pietro:
-ferryé, fugiu!!!
risson, põe as mãos na cabeça.
risson:
-e sabes para onde foi??
pietro:
-não, não
risson:
-sabes, sabes!!!
pietro:
-esta ali, em baixo no rochedo, dentro da gruta, mas quando, encher a mare, tem que subir para cima, é um esconderijo, antigo da ilha, pode-se vir do mar , para a igreja.
risson:
-do mar, para a igreja??? para quê?
pietro:
-venha, eu mostro-lhe.
pietro, puxa um armario, e surge uma porta estreita.
pietro:
-risson, ele esta ali, é só abrir a porta.
risson:
-ferryé, esta ai?
ferryé:
-risson, estou aqui, podes abrir a porta?!
risson abre a porta, e ve, ferryé.
risson:
-oh!! ferryé, mas que foi isto?? tinhas que continuar lá, e agora, como faço a tua defesa???
ferryé:
-vim falar consiguo, sobre o acidente, depois eu volto!
pietro, olhava os dois, dirigindo-se depois, para a zona central da igreja, ao fundo, uma mulher sentada, que entretanto, desaparece, e deixando um envelope, no banco.
risson e ferryé conversam, enquanto pietro olha a carta.
ferryé:
-doutor, eu sei, que vou ser culpado, e, por isso fui preso, naquela tarde, era só eu, e ela naquele barco a remos, ela caiu, e eu sobrevivi, no meio daquele canal.
risson:
-mas como, é que foi exactamente? quero promenores, o julgamento é daqui a dois dias.
ferryé:
-naquela tarde, fomos dar um passeio de barco, até ao rochedo, ali mesmo é frente.
risson:
-sim, sei, o que tem uma praia muito pequenina.
ferryé:
-pois, esse, ja a meio do canal, levantou-se um vento esquisito, e uma vaga cruzada, com outra vaga, virou o barco de remos, kokay, ficou de baixo dele, e, eu por milagre, fui parar á prainha do rochedo, não sei quem me salvou, mas alguem me socorreu, porque aqui na ilha receberam, um telefonema, nessa altura.
risson:
-ah!! isso quer dizer, que talvez, tenha-mos uma testemunha, isso é, execelente!!!
ferryé:
-pois, talvez, mas sinto uma grande magoa, por kokay ter morrido, eu amava-a muito, por vezes tenho vontade de me matar, atirar-me por esse mar dentro, porque eu, é que tive a ideia do passeio, ao rochedo.
pietro:
-filho de deus, eu estava a ouvir sem querer, a vossa conversa, e com vontade de intervir, mas não o fiz, mas tenho algo a comunicar-vos, estava, ali uma mulher á pouco, não consegui ver-lhe a cara, mas tinha cabelos louros, e parece-me que vestia vermelho, bem não interessa deixou, ficar esta carta, para ferryé.
ferryé, abre a carta,e lê, atentamente, enquanto risson e pietro o observam.
ferryé:
-ela esta viva ou querem-me elouquecer, esta carta, é bem explicída, souberam que eu queria ir para o meio do mar, á procura dela, e deixaram isto aqui, ou és tu pietro, que me queres afastar da minha loucura, por eu, quero morrer, eu sem ela, não existo.
pietro:
-filho de deus, era uma mulher, que deixou isso ali, no banco da igreja, só vi que era loura, com um vestido, ou fato vermelho.
ferryé:
-esta bem! pietro, esta bem! isto é uma carta, mas não resolve o facto de eu, ir a julgamento.
risson:
-leia, a carta, porque já é tarde, e estou muito cansado.
ferryé:
-só tem isto, "pelos verdes penhascos andarei, quando me procurardes, no mar.
o que procuras ferryé, ja não, está lá.
sou a sombra, sou a essencia, num corpo de mulher bonita, sou a feiticeira que sempre vem, quando falam, de venezia kokay."
risson sai porta fora, com pietro atras:
risson:
-vou ver uma coisa.
pietro:
-eu vou consiguo.
risson e pietro ficam parados á porta de onde morou venezia kokay, as luzes das casas estavam apagadas, bateram nas portas, mas ninguem respondeu.
chega, ferryé:
-ah! vieram para aqui?, os dois? eu vou voltar para onde estava, até amanhã!
ferryé, voltou, para onde estava, quando tudo ja procurava por ele, inclusivé, reforços das outras ilhas.
risson, fora avisado que o julgamento seria amanhã, porque ferryé, não podia continuar ali, em virtude de ter fugido da prisão, teria portanto pena agravada, no caso, de ser culpado.
no outro dia, embarcam para a outra ilha, para julgamento, estava tudo apostos, o julgamento inicia-se, por ordem do juiz.
ferryé, praticamente não tinha defesa, risson argumentava que fora um acidente.
a meio da audiencia, alguem, entra, de fato vermelho e cabelo longo, louro, o juiz levanta a cabeça, e fica pasmado a olhar, com a boca entreaberta, todos olham para tras, benzendo-se em seguida, pietro, murmura:
-venezia kokay, valha-me jesus cristo, nosso senhor.
ferryé, quando se vira para tras, sorri:
-venezia, voltas-te!!! amor!!
risson, pasmado, exclama:
-só cá faltava, voce!!!!
risson, olha o juiz, que entretanto, o manda calar.
o juiz:
-a senhora, importa-se de sair, e se, faz favor, acompanha os senhores guardas, estamos numa audiencia.
bety bonais:
-sr juiz, desculpe, mas eu, sou testemunha desse senhor, ele esta, inocente:
o juiz:
-a senhora faz parte do processo, e chegou atrasada?? é isso,? então pode-se sentar.
bety bonais:
-não, eu não faço parte do processo, tentei falar com o advogado risson, mas não consegui.
risson:
-sr juiz,desculpe, esta senhora é realizadora de filmes pornograficos, o que é que ela sabe sobre o acidente???? do arguido ferryé!!!
pietro:
-risson, deixa ouvir!!!
o juiz:
-sr advogado risson, deixe-me, ouvir, a sra bety, depois, fala.
o juiz:
-chegue-se aqui, e fale sra bety, talvez o seu depoimento seja util, a ajude o arguido ferryé.
bety, chega-se mais perto, e, algumas pessoas ainda se benziam, o que deixa o juiz, irritado:
o juiz:
-agradecia ás pessoas que parassem, de se benzer , porque o tribunal, não é uma igreja, porque senão o julgamento, será á porta fechada, obrigado.
o juiz:
-sra bety, faz favor de dizer, a este tribunal o que sabe sobre o acidente de dia 15 de maio a meio do canal, do rochedo da pedra azul e a ilha da esmeralda, do qual resultou a suposta, morte da sra venezia kokay.
bety:
-sr juiz, eu sou realizadora, de cinema, tal como disse, o sr risson, eu estava no rochedo, a filmar um mini-filme, com uns actorese e actrizes, depois levantou-se uma tempestade, e uma ondulação esquisita, e o tal, barquito que vinha da ilha, virou-se, com as vagas, aquilo parecia, uma tsunai, tive medo, muito medo, o homem, foi cuspido, pela onda, para a praia, do rochedo, com ferimentos ligeiros, e a senhora loura, de vermelho, não sabemos, deve ter ficado, debaixo do barco, e foi, pelo mar fora.
o juiz:
-sra bety, onde estão os restante, que presenciaram tudo?
bety:
-estão ali fora, sr juiz.
o juiz:
- chame-os, se, faz, favor, para serem, todos ouvidos, nos autos, do processo, para poderemos então, fazer um julgamento, em condições.
o julgamento realizou-se, dias mais tarde, ferryé,foi absolvido, bety bonais, desapareceu, numa noite de tempestade, nunca mais se viu, e ferryé voltou á actividade pescatória.
ao fim de algum tempo, antonioni, liga a risson:
-risson??
risson:
-sim, amigo, antonioni!!
antonioni:
-risson, li um artigo, á pouco, numa revista, sobre aquele caso que foste resolver ,á grecia, a meu pedido? lembras-te??
risson:
-ah!! não!!, não me lembro!!, desse caso.
antonioni:
-pois é, tornou-se uma lenda, a casa está assombrada , e até, vão fazer um filme, a lenda da venezia kokay.
risson:
-ah! sim!! ah! eh!, mas isso, não foi, na ilha de java?
risson, evitava falar sobre o caso, venezia kokay.
antonioni:
-ham!!! ilha de java?, ve-lá, parecia-me, que este caso, tinha sido teu?? na grecia.!
risson:
-nãaaaaooooooo!! é confusssão, tuuuuuuua!!!
risson, lia a mesma noticia que antonioni.
ana paula alberto