Acerca de mim

A minha foto
Portuguesa,http://www.caminhosquefalamportugues.blogspot.pt/ Mulher, nascida no Feijó, concelho de Almada, http://www.umateladearco-irismargemsultejo.blogspot.pt/ Península de Setúbal, Portugal. Residir no Alentejo, Portugal Membro da Cruz Vermelha Portuguesa, sócia e socorrista(tripulante de ambulâncias e formação base), https://pensamentos-quemsomos.blogspot.com Pintora, http://umateladearco-irislilas.blogspot.com/ escritora, https://pensamentosvermelhoii.blogspot.com/ bloguer e fotografa. Autora, de mais de 150 blogues, publicados na Google. Do qual consta, as minhas historias 90, os meus desenhos 189, as minhas fotos 8992, os meus vídeos 230 Inclui também, algumas fotos do meu pai 98 fotos, quando este esteve em Goa, Índia, Em 1959/1960, em serviço militar. http://indiaportuguesaanos60.blogspot.com/ Alem das minhas publicações, nas redes sociais, Facebook, e Youtube, E os blogues Do que se fala, e Quiosque. mais cruz vermelha do qual sou membro, também tenho lugar, para publicações de outros.

JUAN CABALLO

JUAN CABALLO

Creative Commons License

umateladearco-iris is licensed under a
Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a Obras Derivadas 2.5 Portugal License.


A HISTORIA DE JUAN CABALLO

UMA HISTORIA.



juan caballo, vestia de negro, era o homem mais lindo que alguma mulher havera visto.
pele morena, rosto de traços finos, e belo, juan era um homem alto e magro, de olhos negros, com cabelos lisos, negros da cor da sua roupa.
diziam que era cigano, e era, vivia da criação de cavalos.
vestia negro, pq gostava, usava cabelos pelos ombros, pq gostava, tinha um carro desportivo tb negro, pq gostava, juan caballo, só andava como gostava.
vivia numa grande cidade, pq gostava, nunca conhecera a miseria pq gostava de ser rico, e era.
tinha herdades, criava cavalos de raça, pq, ele tb era de raça, mas cigana.
filho de rei e rainha de que tanto se orgulava juan caballo, como lhe chamavam, cantava e dançava, junto das fogueiras com as sua raça, e nas festas, que dava em sua casa tocava guitarra.
juan caballo, vivia esperando pela sua cigana, procurava-a, nas familias ilustres da nobreza, cigana, mas nenhuma era, a que ele sonhara.
mas um dia, a cavalo pelo campo, alguem cavalgava, num cavalo branco, juan caballo fica a olhar, seria miragem, era uma mulher de cabelos longos negros, vestida de negro, tal como ele.
monta-se no seu cavalo, preferido, "o facha", e presegue-a, aquela mulher entrara, nas suas terras, sem sua autorização.
galopam por esses campos fora, dois cavalos um branco e um negro, um homem, e uma mulher.
pelo meio de chaparrros e sobreiros, pelas planicies fora, seu cavalo não alcança, por fim, o cavalo branco sai, saltara a vedacção das herdades, e desapareceram pelos campos fora.
juan caballo, senta-se, em cima de uma pedra, até o vulto branco desaperecer no horizonte.
ja começara a escurecer, e ele, ali a pensar, quem seria aquela mulher, que ousou desafia-lo.
vem a noite, e juan volta para casa, da cerca.
e ja de madrugada, ouvem-se cavalos no patio, e tiros no ar, levanta-se, pega na caçadeira, e avança, abrindo a porta, no chão, um rasto de sangue, o seu cavalo "fascha" morrera, com tiros de caçadeira.
olho á volta, nem sinais de pessoas.
naquela noite, vieram ciganos de todo o lado, procuravam quem matara o cavalo do principe, juan.
correu mais outros homens até perto da fronteira de caçadeiras aos ombros, as mulheres rogavam pragas, a quem fizera tal coisa, a juan caballo, o principe herdeiro.
por fim os homens voltaram, ninguem encontrara rasto, de nada.
todas as noites vigiava, todas as noites o mesmo silencio.
depois disso, passou a cavalgar no "yanky" o cavalo russo, o garanhão.
mas um dia garanhão desapareceu, palmilhou tudo, por causa dele, até que avistou, uma casa algures perdida. numa encosta de serra, ja do lado de lá da fronteira, e de dificil acesso.
ja exausto, senta-se perto de um riacho, nas suas costas, os canos apontados de uma carabina, mal conseguiu, respirar,ao
virar-se, uma mulher, vestida de negro, de cabelos longos, apontara agora os canos, á sua cara.
juan caballo num golpe de cigano, atira a carabina para o lado, e ergue, a caçadeira, disparando para o ar.
a mulher ri-se, atras dela, meia duzia de homens e mulheres, de armas em punho.
juana caballo, foi feito prisioneiro, e estava agora, junto ao garanhão, num estabulo, numa aldeia serrana, isolada do resto do mundo.
por fim foge, leva o garanhão consiguo, atras dele, a mulher no cavalo branco, a correrem por esses montes e vales, tiros e pragas, por fim caem no chão feridos, e os cavalos fogem.
rastejando, juan ergue-se, ferido na perna, a mulher, um rasto de sangue, que vai até, uma moita.
la estava ela, com o braço ensopado em sangue, ficam a olhar, um para o outro, mariana del rio, pega na pistola, qd ele avança, e dispara, juan vai a tempo de faze-la tombar, e caem os dois, num ribeiro, lutando, os dois, pelo rio abaixo.
por fim exaustos, saem de lá, cambaliando, e lutando, rogando pragas um ao outro, os olhos dele, estavam cheios de odio, e os dela, tb.
olharam-se olhos nos olhos, estavam todos molhados, as roupas coladas ao corpo de um e de outro, juan depois de tudo aquilo, não conseguia desprender os seus olhos dela, era linda,
e parecia cigana, e era.
juan caballo e mariana del pilar, mesmo feridos, por ali se amaram, e qd a noite veio, estavam na aldeia, a cantar e dançar, numa festa cigana, juan caballo e mariana del pilar, ja se tinham casado.
15/07/05 a.c. (ana paula alberto caldeira)


Creative Commons License



umateladearco-iris is licensed under a
Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a Obras Derivadas 2.5 Portugal License.