Acerca de mim

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Portuguesa,http://www.caminhosquefalamportugues.blogspot.pt/ Mulher, nascida no Feijó, concelho de Almada, http://www.umateladearco-irismargemsultejo.blogspot.pt/ Península de Setúbal, Portugal. Residir no Alentejo, Portugal Membro da Cruz Vermelha Portuguesa, sócia e socorrista(tripulante de ambulâncias e formação base), https://pensamentos-quemsomos.blogspot.com Pintora, http://umateladearco-irislilas.blogspot.com/ escritora, https://pensamentosvermelhoii.blogspot.com/ bloguer e fotografa. Autora, de mais de 150 blogues, publicados na Google. Do qual consta, as minhas historias 90, os meus desenhos 189, as minhas fotos 8992, os meus vídeos 230 Inclui também, algumas fotos do meu pai 98 fotos, quando este esteve em Goa, Índia, Em 1959/1960, em serviço militar. http://indiaportuguesaanos60.blogspot.com/ Alem das minhas publicações, nas redes sociais, Facebook, e Youtube, E os blogues Do que se fala, e Quiosque. mais cruz vermelha do qual sou membro, também tenho lugar, para publicações de outros.

PAGINA V, "AS RUINAS DA ILHA DO CONDOR",

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PAGINA V



"AS RUINAS DA ILHA DO CONDOR"



kigo, saiu muito cedo de casa, seguiu a rua, virou á esquerda, antes da paragem do autocarro, dirigiu-se ao quiosque.
-bom dia?
o homem respondeu:
-bom dia, diga!
kigo:
-era o jornal, manhã submersa!
o homem:
-manhã? quê?
kigo:
-manhã? esqueci-me do resto!
o homem:
-não será, o diario da manhã?
kigo:
-é isso! sim, é esse, desculpe a confusão!
o homem encolhe os ombros:
-não faz mal, mais alguma coisa?
kigo:
-era um café, mas o senhor não tem?
kigo retira-se, o homem do quisque, desabafa:
-pois! café não tenho! coitado! parece-me, que está apanhado!!! manhã, submersa, deve ser algum filme, só pode!porque titulo de jornal? nem soa bem!
kigo, segue em direcção á paragem do autocarro, pouco tempo depois, este surge, kigo entra, mostra o passe, mais umas quatro paragens, e kigo sai, mais algumas pessoas, dirigi-se a um edificio, sede da empresa onde trabalha.
as portas envidraçadas, abrem-se, kigo dirige-se ao elevador, abre a porta, e carrega com o dedo, no botão 9, ja no nono andar, entra na sala:
-bons dias?
todo o pessoal:
-bom dia, kigo!
o director, chega quase ao mesmo tempo que kigo, cumprimentam-se, e seguem cada um para seu seu posto de trabalho, o director antes de entrar no gabinete, olha para trás, pensativo, olha kigo, e ao mesmo tempo, diz:
-ah! kigo! és tu?
kigo:
-sim, josil! sou eu!
josil, olha, agora em promenor, a cabeça de kigo, mas sem comentar, o que observava:
josil:
-sabes! é que, ontem ligaram-me, para saber se estavamos interessados, em colaborar, na analise de uma zona historica, onde ja foram encontradas, vestigios de colonizadores.
kigo:
-ah! ok! vem para o meu gabinete ! explica-me-me tudo, é para onde? quantos arqueologos, são precisos? porque, se for preciso, eu irei tambem.
josil:
-daqui a pouco tempo, ja saberei, e digo-te, qualquer coisa sobre isso.
josil entra finalmente no seu gabinete, e kigo, vai até á sala grande, onde se encontram os restantes funcionarios da empresa.
na sala, todos olham, para kigo.
kigo, olha, para todos:
kigo:
-o que estão a olhar? ah! e ja agora, o jornal manhã submersa, existe ou não? é que fiquei com a ideia, que o homem do quiosque, me enganou?
os colegas de kigo, olharam, uns para os outros, mikay intervem:
-kigo! esse jornal não existe! em relação ao resto, estamos a olhar para ti, por causa do teu novo penteado, que é girrooooooooooooo, alias, a cor, é muito original, para homem, éééééé´´eée´´e! roxo!! lilas? é muito sensual, ficas very sexy, apetecivel! sei, lá! kigo!
kigo, olha atentamente a colega, respondendo:
-és tu querida amiga de longos anos, que vais comigo, ver umas ruinas, na america latina! acho, que será, para aquele lado, outra vez!
mikay, olhou muito seria, para kigo.
-america latina? outra vez, não!
kigo:
-sim! tu jornalista, mim arqueologo, que tal, querida?
mikay, sorriu para kigo.
-outra vez vez, juntos? porque não levas outra pessoa?
kigo, ignora a resposta de mikay:
-optimo, so preciso acertar detalhes! com o director.
kigo, dirige-se, ao gabinete do director.
-posso entrar josil?
josil, responde:
-sim! sim! podes entrar! senta-te!
vieste cá, por causa das ruinas?
kigo:
-ruinas? quais ruinas?
josil:
-ah! ainda não te disse! pois é! o pessoal da ilha do condor, telefonou-me e vão mandar um fax, umas ruinas, que foram descobertas por acaso, restos de ceramica com a coroa portuguesa, moedas de ouro com a coroa espanhola, enfim, umas simples ruinas de uma senzala, que se encontravam num terreno, que foi comprado por um particular, que é um amigo meu, coincidencias!
kigo!kigo? estas ouvir? kigo?
kigo, li-a o jornal, sentado no sofá, de perna traçada, bebendo café.
kigo:
-ah! afinal o manhã submersa, era um filme, e eu confundi com o jornal, ja sei, é o diario submerso, deve ser isso!
kigo, olha finalmente para josil, mas o director ja li-a o fax, das ruinas da ilha do condor.
kigo:
-então! há news?
josil, abana a cabeça.
josil:
-é! parece que sim!, deixa-me ler com mais calma!
kigo:
-deixa-me tirar uma fotocopia, e assim lemos os dois!
josil, aceitou e cedeu o fax, por segundos.
josil e kigo, liam atentamente o fax, que o amigo de josil, lhe enviara.
josil e kigo, olham, um para o outro.
kigo:
-parece-me, serio! moedas de ouro e prata! cunhadas em 1530, 1543, fragmentos de pratos, de vasilhame ceramico decorado, vestigios humanos, algumas ossadas, houve ali concerteza, um aldeamento, de quem seria, portugueses ou os espanhois? até porque os restos de ceramica e as moedas tinham as coroas dos dois paises!
josil, ainda li-a o fax.
josil:
-pois! pois! mas há mais!! aqui no ultimo paragrafo!
kigo:
-ah! ja li, desconfia-se que haja, alguma nau afundada, ao largo da ilha.
josil:
-pois! mas duvido, porque razão?, a nau se teria afundado ali no meio dos corais? os navegadores daquele tempo, ja tinham muitos conhecimentos das artes de navegar!
kigo:
-josil! eu vou para lá, estou cheio de curiosidade de ver o que esta debaixo das ruinas da senzala, em relação á nau, tambem duvido!
josil:
-vamos os dois, vou tratar de arranjar avião e ficamos em casa do marco, certo!
kigo, olhava a janela e falava ao telemovel, fazendo gestos com as mãos, josil, olhava kigo, não sabendo ao certo se aqueles gestos todos, eram para ele, ou para a rua.
josil:
-hum! aposto que estas a ligar para os amigos todos! a contar a ultima novidade! e, claro!
irá tudo de escursão, como da ultima vez!
kigo, terminou o telefonema, dirigiu-se a josil.
-então vamos embora?
josil:
-nós, vamos! mas os teus amigos todos! não! só vai mikay!
kigo:
-ok! fixe!
mikay, é muito importante nas nossas viagens! os meus amigos não podem ir? é isso? não faz mal, vai mikay! esta bem!
josil, sai da sala, e kigo vai atras.
josil, kigo e mikay, embarcam, no dia a seguir, no avião para a ilha do condor,kigo dormia e josil tambem, só mikay estava atenta á viagem, mikay:
-kigo! kigo!
kigo:
-hum! o que é?
mikay:
-já estou a ver a ilha! acorda kigo!
kigo:
-é o quê? hum!
mikay:
-aaaaaaaaaaaaaaaaa,illlllllllllllhhhhhhhhhhhhhhhhha!
kigo:
-nnnnnnnnnaaaaaaaaaaaaaoooooooooooo, griitesssssssssssssss! para a proxima, não veens!
kigo, olha finalmente, para baixo, fica encantado com a beleza da ilha.
kigo:
-é linda, mikay, tem vulcão, montanha, areal, arvoredo, e muito grande, grande, grande! que estranho, só éxistem casas daquele lado?
mikay:
-qual lado, kigo?
kigo:
-na encosta da montanha!
mikay:
-a do vulcão?
kigo:
-nãaaaaaaaaaaaaaao! a montanha! não viste! uma montanha normal! na zona do vulcão não existem casas, so arvoredo, e bastante, isso quer dizer que á muito, que ele não entra em erupção.
mikay olha para baixo, abanando a cabeça, ao que kigo dizia.
mikay:
-sabes, kigo eles estão a construir as casas cada vez mais para cima, pelo menos, pareceu-me!
kigo:
-pois, eu tambem percebi, isso! o amigo de josil, nos explicará, o porquê?
no aeroporto da cidade de santa clara, capital da ilha do condor. marco esperava-os, josil, conheceu logo o seu velho amigo, dirigindo-se a ele, kigo e mikay, seguiam-no.
depois dos cumprimentos seguiram, no carro de marco entrando na cidade colonial.
marco:
-amigos, esta é a nossa cidade, recheada, passo a expressão, de arquitectura colonial, aliás, como podem ver!
kigo, josil e mikay, olhavam admirados para as casas, algumas pintadas com cores coloridas, kigo e mikay, abriram os vidros do carro, para verem melhor, as casas que ladeavam a rua.
kigo:
-casas coloridas, que giro, ah! ja me esquecia? porque, é que, só aqui, é que há, casas? do outro lado da ilha, não!
josil, olhava para kigo e marco, mikay, olhava atentamente a arquitectura de uma casa.
marco:
-aquele lado, não se pode viver, com sossego, por causa do vulcão! aliás! julga-se, que por baixo das ruinas da senzala, haverá um aldeamento, ou dois, que ficaram subterrados, com a erupção, esta ultima só deixou a senzala meio de fora, tanto que as paredes, só teem um metro de altura, e o telhado, é baixo, eu, sou mais alto que ele, tenho um metro e oitenta!
coisas do vulcão, santa teresa, até porque, esses aldeamentos tem vestigios dos colonizadores da ilha, que pelos achados, se supõe, sejam, portugueses e espanhois.
quando se iniciaram as escavações, para as obras de reconstrução da senzala, encontraram-se, moedas, restos de ceramica, algumas ossadas, objectos de adorno, resto de igreja, que suponho eu, presença jesuita, na ilha! e, mais umas coisas.
josil ouvia com muita atenção, o que marco dizia, kigo e mikay, olhavam, a casa cor de laranja, que estava, mais á frente.
mikay:
-kigo! já viste, a varanda de madeira, daquela casa, e as ombreiras de pedra, nas portas e janelas, a ombreira da porta é de forma oval, as janelas de madeira, tipo guilhotina, nesta rua, são quase todas, assim!
kigo:
-sim! será que a cidade, tem toda, este traço colonial? o marco diz que sim!
o carro parou, ali mesmo, em frente da casa, cor de laranja, marco e josil conversam, mikay e kigo, saem do carro.
ambos, vão andando pela rua da cidade, de santa clara, marco e josil, entram na casa cor de laranja, o carro fica á porta, marco apercebera-se, do distanciamento de mikay e kigo.
marco e josil, dirigem-se a sala grande, atravessando-a, entrando na varanda, marco senta-se, na cadeira que estava junto de uma mesa, josil na outra, em frente.
uma empregada, aparece, trazendo logo em seguida, algumas bebidas e aperitivos, tipicos da ilha.
da varanda da casa, via-se a encosta da montanha, do lado de lá, no outro lado da ilha, estava o vulcão, santa teresa.
marco:
-amigo josil! preciso de pessoas especialistas, nesta area de arqueologia, eu sei que tu, conheces imensa gente, de varias areas, e serviços, mas neste caso especifico, arqueologos experientes, era muito necessário, porque, estão pelos menos, tres aldeamentos subterrados, pela lava e cinzas que sairam do vulcão.
aquele terreno, tem imensa coisa, debaixo do chão, muito valiosa, do que retirarmos dali, colocamos no museu, dos colonizadores, aqui mesmo, nesta casa.
falei com alguns amigos meus, decendentes de indigenas, e eles proprios me disseram, que antes de virem os brancos, nos barcos com cruzes, e velas brancas, os seus antepassados, vivam ali e adoravam, o vulcão do condor, faziam os rituais no areal, da praia da gaivota, hoje praia dos corais, quando vieram os brancos, o condor zangou-se e não se conseguiu, mais viver ali, o condor, destruiu, tudo o que os brancos fizeram, portanto dois aldeamentos, o dos indios fora parcialmente destruido, mas, pelos brancos, disse, otyco, alias, ainda meu primo.
josil, olhava atentamente,marco.
marco:
-josil! josil! josil, estas a ouvir? o que foi!
josil:
-estava, a imaginar, tudo isso, naquele lado da ilha!
marco:
-josil, vamos ver o terreno?!
josil:
-ah! optimo! é longe?
marco:
-sim! ou seja, mais ou menos, uns vinte, e quatro kilometros!
josil:
- ok! vamos então!
josil e marco, foram para o outro lado da ilha, quando contornaram a montanha, la estava o vulcão, ao fundo.
josil:
-ali está, o grande condor!
marco:
-o vulcão do condor, amigo! agora é, o santa teresa! mas, está, adormecido, não se sabe, é, até quando?
josil e marco, continuaram pela estrada, o campo estava com muito mato, em alguns sitios muito fechado, num tom de verde, muito carregado, o terreno de marco, ja tinha sido desbravado, para se poder la entrar.
da estrada, passaram para um caminho de terra batida, cada vez mais o vulcão estava mais perto, desviaram para a zona costeira da ilha, e passaram ao lado da senzala, seguindo até ao areal, marco parou o carro, e sairam os dois, até á praia, olharam o mar sereno azul turqueza, com a pequena barreira de corais não muito longe dali, josil olhava para tras, para o vulcão gigantesto, logo ali atras de si.
josil:
-agora, que eu estou aqui! não te zangues, grande condor!
marco, olha para josil, e sorri.

ana paula alberto caldeira, 07/11/08


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