Acerca de mim

A minha foto
Portuguesa,http://www.caminhosquefalamportugues.blogspot.pt/ Mulher, nascida no Feijó, concelho de Almada, http://www.umateladearco-irismargemsultejo.blogspot.pt/ Península de Setúbal, Portugal. Residir no Alentejo, Portugal Membro da Cruz Vermelha Portuguesa, sócia e socorrista(tripulante de ambulâncias e formação base), https://pensamentos-quemsomos.blogspot.com Pintora, http://umateladearco-irislilas.blogspot.com/ escritora, https://pensamentosvermelhoii.blogspot.com/ bloguer e fotografa. Autora, de mais de 150 blogues, publicados na Google. Do qual consta, as minhas historias 90, os meus desenhos 189, as minhas fotos 8992, os meus vídeos 230 Inclui também, algumas fotos do meu pai 98 fotos, quando este esteve em Goa, Índia, Em 1959/1960, em serviço militar. http://indiaportuguesaanos60.blogspot.com/ Alem das minhas publicações, nas redes sociais, Facebook, e Youtube, E os blogues Do que se fala, e Quiosque. mais cruz vermelha do qual sou membro, também tenho lugar, para publicações de outros.

OS ARBUSTOS,A UNICA RECORDAÇÃO,

ABUSTOS

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"OS ARBUSTOS"



david, naquela tarde passeva pelo vale, observando as arvores, era outono, e as folhas estavam a ficar amareladas, enquanto outras, ja iam caindo.
da sua casa não muito longe dali, ester observa-o.
ester:
-daviddddddddddd! davidddddddddddddd!
david ouviu, e virou-se para tras, ester fez-lhe sinal, para chegar mais perto:
david:
-que se passa, ester?
ester:
-telefonou, a tua sobrinha natalie!! para falar contigo!
david:
-natalie! de novo? diz-lhe que não estou, só venho para a semana!
ester:
-eu disse isso, a semana passada!
david, encolhe os ombros, e segue para o vale de novo, entretanto fica a observar, os arbustos da vizinha da casa ao lado.
ester:
-david? o que tem os arbustos da rute?
david:
-flores!
ester:
-o que digo á natalie?
david:
-eu logo, telefone-lhe!
naquela tarde, david, ja não telefonou a natalie, nem nos proximos dias.
as semanas seguintes, david e ester, passavam as tardes, a comtemplar o vale.
rute, naquela tarde, foi ao encontro, de david e ester.
rute, chega perto do casal.
rute:
-boa tarde! vejo que tambem gostam do vale dos castanheiros?
david:
-sim! especialmente nesta altura do ano, que é outono.
rute:
-eu, pessoalmente, não aprecio, o outono! aprecio, sim, o verão!
o vale no verão, tambem é agradavel!
ester olhava-os, até que, interveio:
ester:
- o que a trouxe cá a baixo, rute?
rute:
-ah! sim! é que, á pouco, estavam a tocar á vossa campainha, e colocaram uma carta na vossa caixa do correio, da minha varanda deu para ver, se estavam aqui, por isso vim avisar-vos, só isso!
ester e david, olham um para o outro.
david:
-tenho um pressentimento que é natalie!
ester:
-hum! só pode ser!
david, olha para rute:
david:
-rute, como era a rapariga!
rute:
-ah! estatura media, magra, cabelo ondulado, assim meio ruivo, e tinha uns oculos, com armação cor de laranga.
ester:
-era natalie! de certeza absoluta!
david:
-pois, pelos oculos, só pode!
david:
-bem ester, vamos andando, ver o que tem o envelope da natalie!
david, pisca o olho a ester, sem que rute se apercebe-se, seguindo ester atras de david, com um ligeiro sorriso nos labios.
ester e david, sobem ate casa, entram no quintal, david e ester param antes de chegar, á porta principal.
ester:
-david! vamos entrar pela cozinha, ali fora, há sarilhos!
david:
-tenho que ver, o correio, esta la a carta da natalie, pode ser o dinheiro, que nos deve!
ester:
-ah! eu não quero saber disso, agora, vou para casa!
david, foi ver o correio, mas antes, espreitou, pelos arbustos para ver, o que se passava.
muito silencioso, vai ate á caixa do correio, e retira o envelope, abre-o, e la estava o dinheiro, david regressa para casa, sem ter visto quem discutia, com quem.
quando chega, ja ester estava a par da situação.
ester:
-david, é natalie a discutir, com uma visita da rute.
david:
-é o quê?, natalie? quem é o tipo?, eu ja venho!
david, foi a casa de rute.
david:
-rute? rute?
rute chega entretanto.
rute:
-david! o que se passa?
david:
-rute, aquele tipo, é quem?
rute:
-aquele, tipo! é meu sobrinho! porquê? aquela mulher, é maluca, o meu sobrinho jacob, esteve quase a atirar-se a ela.
david, corou, e ficou sem fala.
-pancada! nãooooooooooooo! meu deus, o seu sobrinhoooooooooo, ainda por cima, o jacobbbbbbbbbbbbb! natalie, desta vez vai presa!
rute, não se apercebeu, do final da frase de david, este, por sua vez, deixou por ali rute e foi para casa:
david:
-tenho que fazer alguma coisa! brigas com jacob, não.
david, entra em cena:
-hei! o que vem a ser isto?, natalie! ja, para casa!
natalie, tirou os oculos, cor de laranga.
jacob, chegou mais perto dela, segredando-lhe ao ouvido:
-olhe, cara linda, beba menos!!!
natalie, ignorou a frase de jacob, e segiu para a casa do tio.
natalie, em casa dos tios, nem teve tempo para começar a explicar, o que acontecera, quando a tia ester, interrompe:
-david! esta ali o carro da policia, e jacob parece exaltado?
natalie e david, olharam um para o outro.
natalie:
-não me digam que aquele gajo, ligou para a policia, por causa de um briguinha de chácha!!?
david, não respodeu, e olhou para a rua, tal como ester.
david:
-olha natalie, ele vem para aqui, vai até ao vale, e vem mais tarde, que eu e a ester tratamos deste assunto, natalie aceitou o conselho do tio, e desceu até ao vale dos castanheiros.
jacob entretanto ja batia a porta, quando, o carro da policia abalou devagarinho, pela estrada fora.
david abre a porta a jacob:
-jacob? aconteceu alguma coisa?
jacob:
-natalie? ela esta?, vinha falar um pouco com ela!
david:
-ah! não! quero dizer, não sei! está, não!! jacob, o carro da policia, á pouco, era o quê?!
jacob olhava david, e os cantos todos da casa, inclusivé, para ester.
jacob:
-a policia, qual policia o unico policia aqui sou eu! ou o david tambem é?
david:
-não! eu não!, o que eu disse, foi, o carro da policia, aqui á porta, era o quê?!
jacob:
-era policia, pois! claro, vieram falar comigo ácerca de assuntos criminais, logo encontramo-nos, foi isso.
o quê? não me diga que pensou que vinham prender a natalie?
david e ester abanaram os dois a cabeça, jacob não escondeu a vontade de rir, enquanto ester e david, sorriram um para o outro.
jacob olha para o relogio.
-david, vou andando, quando vier a natalie digam-lhe que estive aqui, para falarmos um pouco.
david acompanhou jacob até á porta, saindo este em seguida, cá fora, acendeu um cigarro, e olhou em redor, antes de entrar para o seu carro.
ester e david observaram tudo da janela da sala de entrada.
ester:
-david! vamos chamar natalie?
david concordou e desceram ao vale dos castanheiros, naquela tarde, o vale estava solarengo, david e ester caminharam, pela estrada de pedra.
david:
-sabes ester, ás vezes fico a pensar, quantos anos, ou seculos, terá esta estrada, nunca ninguem se preocupou, em fazer um estudo, sobre esta zona?!
ester olhava em redor.
ester:
-sabes david, o que mais aprecio, alem da estrada que piso, que tambem,tem muito interesse, são os arbustos, quem os teria aqui posto. serão tambem do tempo da construção da estrada?
david:
-pois! cá está! era preciso fazer um estudo de toda esta area!
david e ester, continuaram, por aquela estrada, ao seu encontro, ja vinha natalie.
jacob e ester, esperam por natalie, juntos, voltam para casa.
natalie despede-se, dos tios, entra num táxi, que ja a esperava, e parte.
no outro dia jacob, regressa a casa da tia.
na rua encontra david:
-bom dia, david!
david, lia o jornal e nem deu por jacob.
-ahhh! jacob desculpa, estava muito distraido, a ler uma noticia! aqui do jornal, como vai?
jacob:
-bem! e o david?
david:
-eu! estou bem, obrigado!
david continuou até casa não tirando os olhos do jornal, perante o olhar de indignação de jacob.
jacob:
-daviddddddddd! davidddddddddddd!
david, não ouviu jacob, sobe a escadaria e entra em casa, ester ja tinha a porta aberta, porque olhava pela janela, esperando por ele.
ester:
-david! que cegueira é essa! do jornal?
jacob, estava a chamar-te, e tu nem respondes-te?
david:
-ham! quem? ester, tu conheces-me, e sabes bem, que enquanto não lei-o o jornal todo, não dou atenção a ninguem,
seja quem for!, e agora, vai para a tua biblioteca!
david dizia estas palavras sem desviar o olhar do jornal.
ester, ficou por ali ,a fazer palavras cruzadas.
david terminou finalmente de ler o jornal, quando toca a campainha, na sala de entrada.
ester:
-david, quem será? não me digas que natalie, voltou para tras?
david não respondeu acendeu um cigarro, e procurou o cinzeiro.
ester entra na sala com jacob:
-david, esta bom, desde á pouco?
david:
-ah! sim! claro, estou! e jacob?
jacob:
-ah! eu estou bem! ainda á pouco, ainda o chamei, mas ia tão distraido, que nem me viu.
david:
-pois é! eu sou sempre assim, quando compro o jornal de manhã!
jacob:
-natalie, não está?
ester:
-não, natalie ja abalou para genebra!
jacob:
-genebra?! a fazer o quê?
david:
-o marido e filhos, ora essa!
jacob:
-marido! filhos!
jacob saiu porta fora deixando ester e david muito admirados com a reacção, david ainda foi atras dele, mas jacob desapareceu no meio dos arbustos.
david:
-jacobbbbbbbbbbbb! jacobbbbbbbbbbbbbbb! não fique assim!!! homem! eu tenho mais sobrinhas giras, como a natalie!!!!!e uma, é solteirinha.
jacob, sai detras dos arbustos, todo arranhado.
jacob:
-olhe! podia ter-me avisado, que isto eram silvas!!! estou todo arranhado!
david:
-ah! não se preocupe! a sua tia é medica, e ester, tambem.

ana paula alberto caldeira 25/08/2008


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A UNICA RECORDAÇÃO



Quando angeli, a condessa de caliz, abriu os olhos, estava num navio cargueiro, olhou á sua volta, procura a mala e o resto das suas coisas.
ficou a saber que saira da australia, á alguns dias, e que, só tem a roupa do corpo, com ela.
não muito longe dali, jo marceli, mais conhecido, por jok, observa-a, a condessa, olha, mais uma vez, á sua volta, e marceli, não a perde de vista.
a condessa, começa a falar sozinha, enquanto marceli, vai sorrindo com ar, de trocista:
angeli:
-jok, oh! jok, aonde é que ele, se meteu ??? quero o meu, dinheiro, para ir de paquete para a europa,e agora, nem dinheiro, nem roupa, e vou num carregueiro.
jok, olhava a condessa atentamente, enquanto esta falava com uns e com outros, jok, sorria, de ver assim a condessa, mais familarizada com os restantes passageiros do carregueiro.
quando olha, e vê, jok.
jok e a condessa, olham-se, mas n sorriem, e quando esta avança para ele, jok, muda-se, e desaparece, no meio das pessoas.
angeli:
-aposto que se foi enconder, na casa de banho, mas eu vou lá.
será por aqui??, oh!!! senhor, olhe, onde fica a casa de banho para homens??
o empregado respondeu:
-á direita, sra condessa!!!
angelie:
-hummmmm! hummmm!! como sabe que sou condessa?? esta a ouvir, oh!!! senhor, hei!! desapareceu!! deve estar na casa de banho!!!
bem, vou á casa de banho, ah! é aqui, jok!!! jok!!! marceli!!!!
ahhhhhh!!! que susto!!!
jok:
o que fazias atras de mim!!! o que é que faz na casa de banho dos homens, condessa, ja anda a beber de novo, tirei-lhe tudo, mesmo assim, consegiu, arranjar dinheiro, a onde é que foi pedi-lo??
angeli:
-ai!!! esta quieto, n bebi nada.
jok olhava a condessa angeli, com um olhar terno.
angeli:
-oh!!! marceli, as minhas coisas???
jok:
- condessa, tenha calma, e confie, em mim!!!
logo, logo, estaremos em casa, ja chegamos a lisboa.
angeli, responde:
-lisboa!! porquê!!, preferia ir para paris, ou ...
jok:
-angeli, vou levar as tuas coisas para baixo, porque acho que ja chegamos.
assim fez, jok, carregava os sacos, mais a mala, da angeli, e esta, atras dele.
angelie:
-jok, vamos para onde???
jok:
-condessa, vamos para londres.
angeli:
-jok, tenho sede.
jok:
-ja vamos beber, agua.
angeli:
-agua?? jok???
jok:
-va, cale-se e siga-me!!!
angeli, contunuava a insistir com jok, enquanto desciam as escadas, do navio, ja atracado em lisboa:
angeli:
-jok?? estamos em londres??
jok:
-sim, estamos condessa.
angeli:
-jok, aquela ponte é para onde?
jok:
-não sei angeli!!!
angeli:
-vou perguntar, ali.
jok:
-naaaaaaaaaaão!!! eu ja sei o que é!
angeli:
-é o quê???
jok, convence angeli, a entrar no carro, enquanto ele poe as malas dela no porta bagagens, e da-lhe a mala dela.
angeli:
-uf!! a minha mala, dior!! esta ca tudo, marceli!!!
jok:
-condessa, não abuse da minha boa vontade, em ajuda-la!! esta tudo, como a condessa, tinha.
angeli:
-jok, ainda n me explicas-te, porque me troxeste para londres.
jok, fica pensativo.
-condessa, a senhora chegou a lisboa, e vai, caminho do alentejo.
angeli, olhou, jok.
-jok, vamos para o solar, não é, jok??
jok:
-é condessa!!!
jok e a condessa seguiram viajem, ja perto do vila dos cestos, angeli diz a jok:
-jok tenho sede!!!
jok:
-vamos parar ali, perto da fonte e bebemos agua.
angeli, concordou.
e ja passava das 20,00 horas, quando chegaram á vila, estava muito calor, era agosto, havia pessoas sentadas nos poiais de pedra espalhados pela vila, a gozarem o fresco do fim de tarde, tendo como cenario as casas brancas, e as ruas empedradas.
pararam junto do solar, os portões enrendelhados estavam abertos jok e angeli, ficaram os dois parados, junto do solar que ja não ostentava o brasão da familia de angeli, estava tapado.
a condessa, passeou pelo jardim, em direcção á porta principal, jok seguia-a, com o olhar.
a condessa bate á porta, vem a empregada:
-sim, o que deseja, senhora?
a condessa, olha-a:
-com licença.
avançando pelo sala a dentro, só parando quando viu que os quadros ja não eram os mesmos, que o pai ali tinha posto, em que contava, o 1º conde, que tinha dado o nome de caliz, aquela familia.
a condessa:
-aonde estão as ceramicas do japão? e o retrato de minha mãe, isto nâo parece uma casa de condes, o unico brasão, é o da frontaria e está tapado!!! porquê??
a empregada, olha jok, este faz-lhe sinal:
-sra condessa, por favor venha até ali, á sala principal.
angeli, meia confusa:
-a sala principal, ali era a sala de caça!!
jok, volta a olhar para a empregada, que segura no braço da condessa, e a leva para a sala:
marceli jok, vai atras, mas fica á porta:
chega o caseiro, francisco, que angeli conhecia bem.
-sra condessa, como vai???
angeli:
-francisco!!! o que se passa aqui?? ah!!! desculpe, como está??
estou confusa , como deve imaginar??
francisco:
-claro, sra condessa, compreeendo!!
a condessa e francisco, sentam-se no sofá, debaixo dos olhares de marceli jok.
francisco:
-sra condessa, o solar, teve alterações, como ja deve ter visto.
angeli:
-sim, esta tudo alterado, mas quem mandou, os meus irmãos?
francsico:
-não o novo dono do solar!!!
angeli:
-o novo dono! quem???
francisco:
-sra condessa, não se pode dizer, o novo proprietario pediu sigilo, sobre a sua identidade, nem nos sabemos, quem é.
marceli interveio:
-nem eu, sei quem, é!!!
angeli, conhecia bem marceli, e olha-o.
-marceli, vai enganar outra, ou pensas que não te conheço!
marceli, acende um cigarro, e atira o fumo para cima da condessa.
-ai condessa, como é bonita, mas tão bonita.
angeli:
-marceli, sai daqui.
- continua francisco!!!
marceli de novo:
-angeli, eu conhece-o, e pedi-lhe para, ficares, ate arranjares outro sitio.
angelie:
-e tu marceli, tambem ficas?
marceli jok:
-não!!!
a condessa:
-então para onde vais??
jok:
-para veneza!!
angeli:
-veneza?? oh!! jok, não brinques comigo, a tua familia esta toda cá!!
marceli, acende outro cigarro, e vai direito á, mesa das bebidas, pegando na garrafa de wisky, e deitando um pouco no copo, francisco sai, fechando a porta, deixando angeli e jok, sozinhos.
angeli:
-jok, quem comprou o solar??
jok, não responde, e sai porta fora.
a condessa ainda corre atras dele mas jok, desaparece, por entre as ruas, da vila.
angeli:
-é sempre a mesma coisa, este homem!!!
angeli, recebe indicações da emprega para se dirigir para o seu quarto, no cimo da escadaria, o corredor do lado direito, a segunda porta, os corredores o do lado direito e esquerdo, tinham as fotos dos seus pais, e seus irmãos e até das tias, fotos em molduras, pendurados das paredes, foi, ate ao seu quarto, para finalmente, poder descansar.
ja de manhã, acorda com, barulho esquisito, no patio do solar, levantou-se, abriu a janela, e:
-jok, que estas a fazer com os cavalos arabes, no patio, olha que são raça pura!
jok:
-angeli, anda, vamos passear, os dois a cavalo, o teu é este, o ascot.
angeli:
-o ascot, jok, é do meu irmão.
jok:
-angelie espero por ti, dou-te dez minutos para desceres.
angelie, muito pensativa, demora meia hora, mas jok la estava, no patio esperando angelie.
angeli e marceli, foram cavalgar por terras da condessa, ela no ascot, ele no alaska.
jok, parou e fez, parar angeli.
jok:
-angeli, tudo que ves, é teu, inclusive o solar, e os cavalos.
angeli:
-há!!! não me faças rir, tu sabes como eu, que fiquei deserdada, so me deram o apartamento de sideney, na australia, e que as terras e o solar, e o resto do recheio, inclusive os cavalos de raça arabe, foram para minha mãe.
jok:
-foram, dizes bem! só que com o jogo, ficou tudo empenhado, alguem pagou as dividas, e resgatou tudo isto para ti.
angeli:
-sim!! mas quem, quem jok!!!, quem com tanto dinheiro, a não ser que tenha sido, tudo a preço baixo.
jok:
-claro querida, que foi baratinho.
angelie nem queria ouvir, mais, abalou montada no alaska, e deixou o ascot, para jok.
a dada altura parou, olhou para tras, ainda la estava jok, angeli volta, para junto dele:
-jok, e quem pagou tudo isto??
jok:
-não sei, mas vou tentar saber, depois digo-te.
jok abala montado no ascot, e angelie no alaska, rumando cada um, para seu lado.
ja em casa angeli ve fotos, enquanto batem á porta.
angeli:
-sim, pode entrar.
francisco:
-sra condessa, posso entrar.
angeli:
-sim, francisco, diz.
francsico:
-sra condessa, ja soube que lhe disseram que isto ´e tudo seu.
angeli, olha francisco:
-sim francis, isto é tudo meu!! mas porque pergunta? e alias, ja sabes quem pagou tudo isto, estava tudo empenhado?
francisco:
-sei condessa, mas não tenho autorização para falar sobre isso.
sra condessa posso ficar a trabalhar consiguo.
angeli:
-sim, não vejo porque não, a não ser que queiras ir-te embora?
francisco:
-não, não quero deixa-la, conheço bem esta casa, desde pequeno, temos a mesma idade, alias o jok, tambem tem a mesma idade que nós, tu foste deserdada por causa dele, alias sabias disso.
angeli levanta-se, pega nas fotos e rasga-as, atirando-as para o chão.
angeli:
-francisco sai, quero o nome do homem que pagou as dividas desta casa, e a pos em meu nome.
francisco:
-foi o jok, sra condessa, que, pagou tudo, e pos a casa em seu, nome e depois foi buscar-la á australia.
angeli, poe as mãos na cabeça, nem queria acreditar que fosse jo marceli, que, entretanto entra na biblioteca, e ouve angeli:
-mas que se passa aqui? hum!!!! que fazem aqui os dois??
entrando e fechando, a porta em seguida.
angelie, olha jok, francisco apanha os bocados de fotos rasgados do chão, e, sai.
angeli:
-obrigado jok!!! por me teres dado, tudo isto.
jok:
- esta, é a tua unica, recordação, porque sideney, nunca lá , tinhas ido, so para la foste, depois da morte do teu pai, que te deserdou por causa de mim, portanto isto, é tudo teu, foi aqui que passas-te, a tua vida, praticamente, toda.
felicidades condessa angeli.
angeli:
-mais uma vez, obrigado, jok, e já agora, para onde vais???
eu acho que podias ficar, por aqui, comigo e com francis.
jok:
-ah! o, francisco, ja arranjou, o quarto dos lilases para mim, e agora vou descansar, porque estou muito cansado.
com licença, condessa.
angeli, sorri, e baixa a cabeça, jok, retira-se, e fecha a porta.

ana paula alberto caldeira 05-12-92