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Portuguesa,http://www.caminhosquefalamportugues.blogspot.pt/ Mulher, nascida no Feijó, concelho de Almada, http://www.umateladearco-irismargemsultejo.blogspot.pt/ Península de Setúbal, Portugal. Residir no Alentejo, Portugal Membro da Cruz Vermelha Portuguesa, sócia e socorrista(tripulante de ambulâncias e formação base), https://pensamentos-quemsomos.blogspot.com Pintora, http://umateladearco-irislilas.blogspot.com/ escritora, https://pensamentosvermelhoii.blogspot.com/ bloguer e fotografa. Autora, de mais de 150 blogues, publicados na Google. Do qual consta, as minhas historias 90, os meus desenhos 189, as minhas fotos 8992, os meus vídeos 230 Inclui também, algumas fotos do meu pai 98 fotos, quando este esteve em Goa, Índia, Em 1959/1960, em serviço militar. http://indiaportuguesaanos60.blogspot.com/ Alem das minhas publicações, nas redes sociais, Facebook, e Youtube, E os blogues Do que se fala, e Quiosque. mais cruz vermelha do qual sou membro, também tenho lugar, para publicações de outros.

PAGINA IV,OS SABONETES COR DE PURPURA",


PAGINA IV

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"OS SABONETES COR DE PURPURA"





-sra duquesa, o carro ja esta pronto!
diz laura, depois de abrir a janela.
a duquesa desce as escadas, e, laura segue-a, com as malas.
a duquesa, ainda olha para tras, acenando, com a mão, para o mordomo.
feliciano, o motorista da duquesa, leva-a, para o aeroporto, onde embarca, para frança.
em frança, ja em casa, sai um pouco, para fazer compras.
alguem a chama.
-duquesa!! duquesa!! duquesa ermari!! duquesa perfur!!
a duquesa, olha para tras, e fica parada.
-voce de novo, inspector???? o que foi agora???
o inspector:
-sra duquesa, não ando a persegui-la!! venho dar-lhe uma noticia boa??
a duquesa:
-ah!! que agradavel! e qual é essa noticia, parou de me preseguir?inspector, humberto esencia?
o inspector:
-não!!! escrevi um livro, e queria, oferecer-lhe um exemplar.
a duquesa, olha humberto:
-sabe, humberto, de voce me preseguir tanto, tem os cabelos todos brancos.
umberto:
-não duquesa, são cabelos grisalhos, só isso.
humberto, olha os olhos, agora ainda mais verdes, da duquesa, ja, meia zangada, com humberto.
humberto, murmura ao ouvido, de ermari:
-o que fazia em italia, a semana passada?
ermari:
-fui á sua procura! e voce, estava em madrid!!!
humberto, ficou pensativo, e calado, olhando, agora o chão:
a duquesa, virou as costas, e segiu caminho.
humberto, insiste:
-sr duquesa, trouxe o livro, para a sra ler.
ermari, parou, e virou-se para tras, ja humberto, segurava o livro.
ermari:
-bem, espero, que não seja, mais um livro, de anedotas, ou de culinaria, como foi este ultimo, que trazia as receitas, da sua mãe e avõ.
humberto, sorri.
-chegou a rir, com alguma anedota, e as receitas, alguns dos seus empregados, fizeram almoço, ou jantar.
a duquesa, sorriu.
-humberto, o sr, é terrivel, mas tambem, não lhe vou dizer.
a duquesa, sorri para humberto, e segue caminho.
humberto:
-olhe que amanhã, telefone-lhe!!
a duquesa continuou, pelo passeio, cruzando-se com outras pessoas, naquela avenida, humberto perde-a, de vista.
ja em casa, ermari, poem, o embrulho em cima da mesa, e encaminha-se para a sala, onde a espera seu irmão, o conde carlos, de perfur.
-carlos, que surpresa agradavel!!
carlos:
-estou de abalada para o medio oriente, vou em negocios.
ermari:
-ah! sim, vais a israel e depois á arabia saudita?
carlos:
-sim!!! mas vim aqui, não só por isso, como tambem para te dizer, do assunto da sucessão ao trono, vou renunciar.
a duquesa:
-bem, carlos não me surpreende, tu nunca te interessas-te muito por seres rei! ja o pai o comentava, nos salões, do palacio.
carlos:
-eu acho, e alias, todos aqueles, com quem, tenho falado, pensam como eu, que a rainha, tens que ser tu!
a duquesa sorriu.
carlos despede-se da irmã, esta acompanha-o até á porta, ja de volta, repara no embrulho, que humberto lhe dera.
ermari, abre e sorri.
-o livro que humberto falara! sabonetes cor de purpura, que horas são? ah! ainda é cedo.
ermari, sentou-se no sofá da sala, e leu, algumas folhas do livro, atentamente, por fim adormece.
já de manhã, laura, bate na porta do quarto.
-sra duquesa? sra duquesa??
eramari, acorda.
-sim, laura, pode entrar!
laura entra.
-diga laura?
laura ja trazia a agenda, azul marinho.
-sra duquesa, o sr bispo, ligou para se reunir com a sra duquesa, e o sr conde yander, tambem precisa reunir-se, com a sra duquesa.
ermari:
-marcas-te as reuniões, laura??
laura:
-sim! sra duquesa, um para as 15.00 horas, outro para as 16.00 horas.
ermari:
-sim, esta optimo, ja sei mais ou menos, o que eles, vem cá fazer.
laura:
-sra duquesa, desculpa a pergunta, mas que livro é esse?
ermari:
-ah! foi o livro que o inspector humberto esencia me ofereceu!
laura:
-ah! aquele inspector, todo simpatico e bonito.
ermari:
-sim! e estou a gostar do livro, depois das reuniões, eu digo-te do que consta a historia, do livro.
laura retira-se, do quarto, e a duquesa, fecha o livro, e poe-o em cima, da comoda.
depois das duas reuniões, agendadas, a duquesa volta a ler, o livro do inspector, é interrompida por laura.
-sra duquesa, e a historia do livro, é bonita?
ermari:
-senta-te ai, vou-te contar, mais ou menos, do que consta, conheces o rio cor de purpura?
laura, acenou com a cabeça.
-sim, sra, é o rio, que faz parte dos jardins, do palacio real, e alias, tem uma historia muita antiga, é um rio magico, a sra lembra-se daquelas pedras, cor de purpura, que se diziam, que existiam, no fundo do rio, e que, eram milagrosas?
a duquesa, abana a cabeça.
-ainda não cheguei ai, mas conheço bem a magia, desse lugar, a minha tia avo, falava muito desse rio e dessas pedras, cor de purpura.
laura, levanta-se.
-ah! foi esse livro, que o humberto, lhe ofereceu? a sra conhece bem, esse rio!!
e ja agora, o que é que, os sabonetes, tem a ver com o rio?
a duquesa e laura, olham uma para a outra, boquiabertas.
a duquesa:
-ainda não cheguei lá? mas parece-me, um caminho.
laura:
-sim, tambem acho, a sua tia avo, muitas vezes, tomava banho, com a agua, desse rio, alias, foi rainha muito cedo, olhe! com a sua idade!!
faleceu, quase com 100 anos, o seu avo, ria-se, e faleceu, cedo!
ermari:
-acho, que humberto, esta, a querer levar-me, para a teoria, da minha tia-avo, usar os sabonetes cor de purpura, segredos antigos, que so, ela sabia.
laura:
-não!! acho que, devem constar, documentos escritos, na biblioteca, do palacio, temos que, la ir ver.
carlos, regressa, nesse mesmo dia, do medio oriente, para grande satisfação da duquesa.
a duquesa:
-carlos, que surpresa! ja de volta?
carlos:
-sim!, os negocios com os arabes e israelitas, manteem-se, continua, tudo, como estava, são os nossos maiores acionistas, e vão continuar, a se-lo, e alias, eles tambem estão interessados, em continuar, connosco.
e tu, ermari? como tens passado?
a duquesa, conta ao irmão, a oferta do livro do humberto.
o irmão ouve atentamente.
depois de ermari, terminar, carlos, responde:
-sabes ermari, fui eu que forneci, essas informações ao humberto, porque desejo muito, que sejas rainha, de um trono, que foi feito para ti, porque tu és muito parecida com a tia-avo, ermari guram, e alem disso, nasces-te para aquele lugar, aquele cadeirão, espera por ti.
a duquesa:
-então, carlos, o livro do humberto é uma copia, do original?
carlos:
-mais ou menos, dei essa liberdade ao humberto, porque sei o tipo de pessoa que ele é, tu sabes bem, que conheço o humberto desde pequeno?
a duquesa, abanou a cabeça.
a duquesa:
-carlos, e como acaba a historia dos sabonetes cor de purpura? ja agora, se conheçes a historia, podes dizer-me?
carlos:
-a historia, termina, como começou, relacionada com o rio purpura, eos poderes magicos, atribuidos a ele.
desde a agua, ate aos sabonetes, que se faziam na altura, para se tomar banho, eram utilizados para banhos medicinais, havia quem disse-se, que tinham magia, bem, seja o que for, mas esta comprovado, que eram sim, para efeitos medicinais.
com a vinda do palacio para a nossa familia, o rio ficou no esquecimento, achei isso importante, e dei as dicas ao inspector, para fazer um livro.
agora em relação ao facto de a tia-avo, ser rainha ate tarde, isso não sei, se, se deve, ao rio!
naquela tarde, a duquesa e carlos, ficara por ali.
ermari, ja não acabou de ler o livro, ficou a conversar com carlos.
dias depois, regressa, com o irmão e laura, para a polonia, e ja no palacio real, vai ate perto do rio purpura, ficou a comtempla-lo, e a pensar sobre tudo aquilo que o irmão e laura, lhe haviam dito.
apanhou um pouco de agua, nas suas finas maos, mexeu, na terra do rio, e como era verão, atravessou-o, ate á outra margem.
nessa noite, dormiu no palacio real.
de manha, foi espreitar, a sala do trono, passou pelo quarto do irmão, mas não entrou.
foi para o seu quarto, sentou-se, e começou a escrever.
naquela manhã, estavam todos á espera, da grande decisão da duquesa, se aceitaria, ou não, o trono.
ermari, olhava as pedras pequenas que trouxera do rio.
e quando ermari, apareceu, no salão nobre, todos, fizeram uma venia.
ermari a duquesa de perfur, dirige-se a toda a corte, como herdeira de, em segunda linha, dizendo, que não tenciona subir ao trono, porque o herdeiro ao trono, é carlos, seu irmão.
para não ouvir comentarios, sai da salão, de cabeça baixa, saindo tambem, do palacio, alias, ja tinha as malas feitas, para partir, de novo, para frança.
carlos, abdicou oficialmente ao trono, dias depois, e ermari, teve que ser rainha, por força da constituição.
humberto apareceu, naquela tarde, no palacio real, a rainha, estava no jardim
-parabens, sra duquesa?
a rainha:
-humberto, ainda bem, que apareceu, estou a pensar, na segurança privada, e estava a pensar, em si:
humberto, sorriu, e a rainha, tambem.
olhando de relance, para rio purpura.

ana paula alberto caldeira, 01-08-94


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