Acerca de mim

A minha foto
Portuguesa,http://www.caminhosquefalamportugues.blogspot.pt/ Mulher, nascida no Feijó, concelho de Almada, http://www.umateladearco-irismargemsultejo.blogspot.pt/ Península de Setúbal, Portugal. Residir no Alentejo, Portugal Membro da Cruz Vermelha Portuguesa, sócia e socorrista(tripulante de ambulâncias e formação base), https://pensamentos-quemsomos.blogspot.com Pintora, http://umateladearco-irislilas.blogspot.com/ escritora, https://pensamentosvermelhoii.blogspot.com/ bloguer e fotografa. Autora, de mais de 150 blogues, publicados na Google. Do qual consta, as minhas historias 90, os meus desenhos 189, as minhas fotos 8992, os meus vídeos 230 Inclui também, algumas fotos do meu pai 98 fotos, quando este esteve em Goa, Índia, Em 1959/1960, em serviço militar. http://indiaportuguesaanos60.blogspot.com/ Alem das minhas publicações, nas redes sociais, Facebook, e Youtube, E os blogues Do que se fala, e Quiosque. mais cruz vermelha do qual sou membro, também tenho lugar, para publicações de outros.

PAGINA III, PASSEIO AO MUSEU",A HISTORIA DE UM PRINCIPE,

Creative Commons License
umateladearco-iris is licensed under a


PAGINA III

"O PASSEIO AO MUSEU"


ja passava do meio-dia, quando ricardo seltana, vai dar uma volta pelo museu, fica curioso, o mesmo homem, olhando as esculturas, de marmore, verde.
as horas passaram, e ja perto das 13,00 horas, ricardo seltana interveio, perto do homem.
ricardo seltana.
-desculpe senhor, posso ajuda-lo?
o homem.
-ah!! sim! claro, sabe, estou aqui á horas olhando esta escultura em marmore verde, é linda!
ricardo:
-sim! essa escultura é realmente linda, e está muito bem esculpida, é marmore grega trinos green.
o homem:
-ah! e, quem, é o autor? desta obra?
ricardo, baixa a cabeça:
-bem!!, é desconhecido!!, quem me vendeu as obras aqui para o museu, não quis revelar os autores das obras.
o homem:
-então, até podem ser roubadas, e o senhor comprou-as??!!!
ricardo ja coçava a cabeça, quando intervem, gabriel seltana.
gabriel:
-bem!, vamos fechar para o almoço!! ou não querem almoçar???
ricardo:
-claro, venha amigo, conversamos depois, ácerca do marmores roubadas:
o homem, olhou ricardo e gabriel, meio desconfiado.
sairam os tres, ricardo fechou a porta do edificio, da fundação, abalando com o irmao, pela avenida fora.
o homem fica, á porta, do edificio.
de volta do almoço, ainda ali, se encontrava á porta, da fundação.
o homem:
-oi, amigos, fiquei aqui, para ver outra vez as marmores.
os dois irmãos, olharam desconfiados, um para o outro, abanando a cabeça em seguida.
ricardo:
-vamos entrar, então, e esteja á vontade.
gabriel:
-ah! não vale a pena chamar a policia, porque as marmores não saõ roubadas, esta bem!
o homem encolheu os ombros, perante o olhar de gabriel.
o homem:
-gabriel, eu ainda não me apresentei, chamou-me, ivo matriche, e vim espreitar a fundação que ja há, muito tempo ouvia falar, estou fascinado com as marmores, e fiquei por aqui, por causa da azul, a escultura do golfinho!!
gabriel, sorri:
-ah! sim, sim, a marmore, azul bahia, e ja viu, o peixe enorme, na marmore azul macauba??
ivo:
-não! perdi-me a ver o golfinho.
ricardo:
-então veja tambem porque vale a pena.
vamos entrando, é que ainda falta, muito para ver, temos galeria de pintura, quadros ineditos, e claro exposição de esculturas, com varias marmores de alguns paises, aqui esta um roteiro, com tudo o que a fundação tem para mostrar.
ivo, olha o roteiro, esclamando em seguida:
-a fundação kuyry orcelana!!
e com o roteiro na mão, ivo, desfolha-o, olhando ao mesmo tempo a telas dos quadros e as esculturas.
pouco a pouco, o museu da fundação era ja um vai e vem de pessoas, o que era habitual, desde a sua abertura.
ivo, encontrava-se agora no fundo da sala, perto de outra escultura de marmore vermelha, olhava o roteiro, e olhava a escultura.
ricardo, aproxima-se:
-então ivo! que se passa?
ivo:
-estou a olhar esta marmore vermelha, esta bola, com um buraco no meio.
ricardo:
-ah!, mas essa, tens ai o autor! ja viste no roteiro.?
ivo olha o pequeno livro, desfolhando-o, em seguida.
-sim, foi o gabriel seltana, que esculpiu, não sabia que era escultor? e esta marmore é a ritson red? é isso?
ricardo, abana a cabeça.
-sim, é grega, ivo! e o gabriel não é escultor, mas esculpiu algumas marmores, sim! não todas.
ali á frente tens os granitos, exprimenta ver, tambem ! é muito interessante.
ivo, aceita o conselho de ricardo, e segue para a sala a seguir, a galeria granitos.
ivo, não saia daquele canto, da sala dos granitos, despertando a atenção de gabriel, que entretanto esboça, um leve sorriso, como adivinhando o que seria.
gabriel chegua perto de ivo:
-ivo? o que se passa?!
ivo:
-esta sereia, esculpida neste granito asa branca, é lindo!! mas não tem autor?!
gabriel:
-pois, algumas não tem.
em relação ao granito, este como é polido, torna-se mais bonito, tem brilho, olha só a diferença, para um e para outro!
ivo:
-sim, sim, percebi!!! nota-se bem!
gabriel:
-bem, ivo, vais ter que voltar, amanhã, porque vamos fechar!!
ivo, concordou, com gabriel.
ivo:
-acho que ja sei que o que vou comprar?
gabriel:
-ainda é cedo, ivo! tens muito para ver!! ja viste tudo, o que esta, no roteiro?
ivo:
-ah!!! sim, não, quer dizer, não me interesso por telas de quadros, só pedras, e é, marmores! deve ser, por causa das cores!!
gabriel:
-esta bem amigo! mas o granito, tambem tem a sua beleza natural! bem! vamos então, porque estamos na hora do fecho.
ivo:
-ok!
gabriel??? amanhã, volto de novo, para ver a sereia.
gabriel, ja desaparecera, na avenida, agora iluminada.
no dia a seguir ivo não compareceu na fundação, para admiração dos dois irmãos.
as portas da fundação abriram como sempre ás 9,00.
em cima, da centenaria mesa, de entrada, do palacio, da quinta dos orcelana, os roteiros do que estava exposto no museu, da fundação.
ricardo recebia os visitantes, enquanto gabriel, ficava por ali, para esclarecer algumas duvidas, ácerca, das obras de arte.
os dias passaram, algumas obras venderam-se, e outras novas vieram, sempre a mesma rotina para os irmãos seltana, abrir as portas do museu e fecha-las, ao publico.
naquela noite, ricardo e gabriel, estavam sentados na escadaria de pedra da quinta do palacio, quando um homem se aproxima.
gabriel, ergue-se, e sorri:
-ricardo??
ricardo levanta a cabeça, enquanto, apaga um cigarro:
-sim!! diz??
gabriel:
-é o ivo!
gabriel:
-esconde-te!
ricardo:
-não da, ja me viu!!
ivo:
-estive a pensar, e acho que vou comprar, o golfinho de marmore azul.
os dois irmãos olharam, um para o outro.
gabriel:
-ivo, o golfinho, foi vendido ontem.
ivo:
-que pena!! era importante para mim, a minha mãe faz anos amanhã, e era surpresa.
os dois irmãos olharam, um para o outro:
ricardo:
-se é mesmo importante para ti, nos resolvemos!!
ivo:
-eh! como ?
ricardo e gabriel:
-simples, fazemos outro!
ivo:
-ham! fazem outro?
os irmãos:
-claro!
gabriel:
-ivo no roteiro, estão lá, obras sem autor! certo? pois, essas são feitas por nós, ali naquela casa ao lado da fundação, por exemplo o golfinho, e outras, mas essa podes dar de prenda á tua mãe, que nos esculpimos, um golfinho de mamore azul para ti.
ivo, olha os dois irmãos, e sorri.
ivo:
-obrigados, aos dois! irmaos seltana.
os irmãos seltana:
-de nada ivo, nos somos, os donos da fundação.
ana paula alberto caldeira, 19/06/08


Creative Commons License



umateladearco-iris is licensed under a
Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a Obras Derivadas 2.5 Portugal License.



A HISTORIA DE UM PRINCIPE



o principe, jean jen vasquez, escrevia a sua autobiografia.
em cima da secretaria, fotos de familia, e varios rascunhos de folhas, soltas, de á muitos anos, velhas memorias, que jean jen, li-a pausadamente, em voz alta, na salete do quarto, do palacio do sul de frança, em frente ao lago(..).
- depois de uma noitada, no casino de montecarlo acho que devia começar o dia como um verdadeiro principe.
sai do meu quarto naquele dia, meio endromenhado, segui o corredor em direcção ás escadarias, e desci, até ao res-do-chão, quando entrei na sala de jantar a claridade encandiou-me e esbarrei com o meu avô.
o velho duque, teve um ataque de nervos, de tal ordem, que perdi o apetite para o pequeno-almoço, que era composto por bacon, ovos, torradas, um sumo de laranga, e cafe ou leite, olhei para tudo, só bebi café.
quando olho para tras, uma das empregadas, segurava o telefone, para mim, aquela empregada era nova ali, ou eu ainda não, a tinha visto, o meu tio, deu-me um boliscão, quando me viu, de olhos, na novata.
e quando segurei no telefone para o atender, do lado de lá, ja tinham desligado.
amelia a governanta, setegenaria, olhava-me, enquanto eu fazia um figurão, de olhos postos na esmeralda, a criada dos quartos.
retirei-me, nada estava bem, naquele dia, estava sem dinheiro, ontem no casino foi tudo, andei ás voltas pelo palacio, oiço o telefone, quando passava pela porta do gabinete do meu avo.
a carolina belgrado, a juiza, filha do generalissimo belgrado, o meu avo convidou-a, para jantar, eu entrei, na altura e disse que não, mas ele, disse que sim.
eu sai porta fora, desci as escadas, e quando chguei á porta da rua, tinha o ferrari, todo sujo, de ontem.
abalei, para paris, com o carro mesmo assim, parei no hotel boucheriz, de um amigo meu o mais sofisticado, o da minha preferencia, ai tomei o pequeno-almoço, calmamente.
brui broucheriz estava por ali, e ficamos juntos numa mesa, falamos de mulheres, só de mulheres, brui falou-me de uma modelo hungara, uma tal yasmina.
as modelos eram coisa que não me interessava, pq uma modelo, era sempre, uma modelo.
o meu tipo de mulheres eram outro genero, mas percebi a conversa do brui, yasmina, era uma modelo nova, e ele queria fazer-me publicidade dela, ouviu atentamente.
chegaram outros amigos, e ficamos por ali a falar de mulheres, eu, entretanto pensava na carolina belgrado e na modelo.
chegou a hora do almoço, liguei para casa, não fui almoçar a casa, naquele dia.
entretanto, deixei por ali o meu pessoal de sempre, e rumei ao palacio, quando chego, ja la estava o general belgrado, tinha-me esquecido do jantar, entrei pelas traseiras, e siguo o corredor, antes da sala de jantar, rumei para subir as escadarias, quando oiço, falar em casamento, e, era o meu nome, falavam de mim.
voltei para tras, sai pela cozinha, e rua, meti-me no carro e fui conhecer yasmina, havia muita mulher á minha volta, e isso enervava-me, a modelo eu não conhecia, e a juiza estava-me quase destinada.
mas antes disso, queria vestir-me de novo, passei pela casa de um amigo meu, que trabalhava para a alta costura parisiense, e escolhi a roupa que queria, sapatos e perfume, mandei por na conta.
fui para o hotel boucheriz, era ali que nos juntavamos, a modelo ainda não tinha vindo, entretanto uma mulher cumprimenta brui, era altissima e muito magra, cabelo muito longo e negro, olhos azuis, o perfume era envolvente e a roupa, parecia de uma modelo, eu, muito sinceramente, nunca vira nada assim, na vida.
brui, apresenta-nos a sua nova amiga, e claro, era, yasmina bulis.
era simplemente lindissima, mesmo, sem maquilagem.
não tinha mais que 23 anos.
fomos jantar, a meio jacques o socio de brui, sai pq a mulher fora para o hospital, paul, tinha um negocio importante, para a rede de hoteis, boucheriz, e brui, estava mal disposto e ja vinha, resultado fiquei sozinho com yasmina, a conversar, uma hora depois, ainda não tinham vindo, veio o empregado a dizer que a conta estava paga.
percorremos as ruas de paris á noite, fui leva-la a casa, morava num 3ºandar, com vista para o sena, visto de fora tinha bom aspecto, subi com ela, as escadas, do apartamento que era divido com mais duas modelos, que não estavam la naquela noite, tinham ido para um desfile de moda, em londres.
dormi com ela, quando acordei de manhã, ela ja ali não estava, abri as precianas, o dia estava chuvoso, vesti-me e reparei que ela deixara ali os docmentos em cima de uma mesa redonda num fundo quarto, onde existia umas revistas e cartas, pessoais.
os documentos dela, contava o passaporte, o nome era realmente, yasmina bulis, e hugara, de buda.
olhei o relogio, yasmina não vinha, abalei eu, desci as escadas, meti-me, no carro e segui para casa.
deixei o carro nas traseiras do palacio, amelia a governanta, vem ao meu encontro, o meu avo o velho duque não estava, respirei de alivio, segui o corredor que sai da copa chguei ao hall, subi as escadaria de pedra, até ao 1º andar.
tomei banho e deitei-me a pensar em yasmina, e, adormeci.
quando acordei, amelia foi dizer-me que o meu avo, iria passar o dia inteiro, com carolina belgrado.
naquela tarde,vaguiei pelo palacio, olhando os quadros, que estavam pendurados, pelos salões, por onde ia passando, a minha familia estava toda ali representada, inclusivé os meus pais, que estavam no exilio.
abalaram, depois da queda da monarquia, eu vivia sozinho com meu tio, num palacio do sec XVIII, da familia da minha mãe, a princesa, marie clari, eu e ele, o velho duque tinha ala norte toda para ele, e eu, a, ala sul, toda minha.
assim fui indo, por aquele enorme palacio fazendo eu a visita guiada, a mim mesmo.
ja na ala norte, oiço barulho de correr agua, estranho, pensei.
o som de correr agua vinha da copa, desci as escadaria, mais outra escadaria para a copa e ao lado da cozinha, uma porta entreaberta, de uma casa de banho, fui espreitar, uma empregada a tomar banho, interessante, estava toda nua, como é obvio.
depois disto, retirei-me, e fui para cima, amelia comunica-me que o meu avo e carolina belgrado, chegavam, e que o jantar era servido, ás 20,oo, na sala da floresta, uma sala mais pequena, com vista para o arvoredo florestal, da ala norte do palacio.
ao jantar, ali estava eu, na saleta á espera do velho duque salion, e da juiza, bebi uma bebida qualquer, das do meu avo, e dos amigos dele, que são muitos.
espreitei a mesa da sala, estava muito bonita, o arranjo de flores, era ao agrado da juiza, até a tolha de mesa, era da cor preferida dela, e por ai, fora.
amelia a governanta setegenaria teve indicações, do meu avo para isso, de certeza absoluta.
chega meu avõ, ja com carolina, carolina era lindissima, muito, elegante, uma mulher extremanente culta, e muito sedutora, desta vez com o cabelo, cor de cobre, porque ja lhe o conheci de outras cores, e aqueles olhos verdes, e tambem ja foram azuis, enfim.
mas eu fugia da belgrado, porque descutiamos sempre, a belgrado era uma mulher da politica, mais propriamente, uma, centrista ferranha, e eu, monarquico convicto, de ideias fixas.
o meu avo, era sempre, o moderador.
começamos a jantar, e se não fosse o meu avo, as coisas ate teriam corrido bem.
o velho duque, sugeriu, que eu e belgrado fossemos até, á fazenda trindade no brasil, paraná, no final do mes, havia por la umas papeladas para assinar, novas fazendas foram adquiridas, e convinha ir a juiza, eu, e os empresarios, os meus pais, iriam se necessario.
tive um ataque de nervos, e quando o jantar terminou, sai, alegando, fortes dores de cabeça.
depois ja não sei, como foi, estou perdido no meio dos papeis, isto de escrever uma autobiografia sem ajuda de ninguem, é complicado.
-ah!!
-encontrei outro rascunho, estava debaixo do copo do café.
suponho ser a continuação do outro, pois, é assim, fui com carolina para a fazenda, la no brasil, e algum tempo, depois casamos, é só isso, o que tenho aqui, estranho, pensava que tinha mais, rascunhos disto.
-ah!!!!
- tenho, mas eu, e, carolina, não encontro, não escrevi, mas casamos, esta nas revistas.
a yasmina? dei-lhe o ferrari, pois, foi isso, e comprei outro, ás vezes, é, a minha namorada.
mas isto, não ponho, na autobiografia.(...)
quando, jean jen se levanta, e abre a porta da saleta, do quarto, das orquideas, da ala central do palacio, estavam todos os criados, de tras da porta, a ouvir o principe, inclusive, a governanta, amelia.
jean jen:
-ehhhhhhhhhhhhhhhh!!!
-ruuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!, daquiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.!
-intrusos!!!
-estão, todos!!!!!
-despedidos!!!!!!!!!!!!!
-foooooooooooraaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!
-jáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

ana paula alberto caldeira 24-03-93



Creative Commons License



umateladearco-iris is licensed under a
Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a Obras Derivadas 2.5 Portugal License.


DIARIO AZUL



O DIARIO AZUL

Creative Commons License


umateladearco-iris is licensed under a
Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a Obras Derivadas 2.5 Portugal License.


"O DIARIO AZUL"




barbara yumá nascia no texas, filha de fazendeiro cubano e de mãe russa, barbara desde muito cedo, aprendeu a falar, fluentemente, o espanhol o russo, e o ingles.
por influencias do pai, parte para cuba e mais tarde, para a Europa, mais propriamente para a russia.
para Moscovo, leva, uma bolsa, de estudo.
ja, nos, serviços secretos, barbara é enviada para a suecia, onde fica a conhecer um dissidente anti-comunista, xavier cortin, um italiano, mas que, não era bem visto, aos olhos dos serviços de espionagem, pois aquele relacionamento não traria nada de importante, para os serviços.
meses depois foi transferida para londres, onde vem a casar, com, belchior bortckev, um homem com fortes ligações, ao partido e ao serviços, de informação.
belchior, e barbara não se entendem, e separam-se, algum tempo depois.
belchior, tem um acidente de viação, qundo ia, a 200 km/hora, numa auto-estrada, vem a falecer no hospital.
barbara, começa a enviar cartas ao seu amigo italiano, copiando, partes dessas cartas para um diario de capa azul, que levava, sempre consiguo, para onde ia.

dia 19 de abril s francisco quinta-feira
(...)querido amigo, começa-mos mal o nosso dia, chega-mos a s francisco era 7 horas da manhã, dali fomos até sta monica, estou exausta, e pior e que tivemos que ficar, por ali, em casa de constantino aquele grego, que tinha um iate, no monaco, lembras-te?
porque, uma tempestade, sobre esta zona, fez o oceano ficar, cinzento, medonho, e ventoso.belchior, não quis arriscar, tem medo dos ventos fortes.
mas depois, passou tudo, e, como era fascinante aquela imensidão de oceano pacifico, todos os dias descia as escadas de madeira, em direcção á praia, e a agua logo ali, eu ficava por ali, tempo sem fim.(...)

dia 26 de maio
(...)por incrivel que pareça, ainda estamos, em sta monica, não me consiguo habituar ao ares californianos, tentei convencer belchior para irmos para a florida, mas não consegui.(...)

dia 01 de agosto
(...)então xavier, como vão as coisas ai pela europa?, tens ido a paris? fico muito contente por saber que adquiriste uma nova casa na baviera, pela tua carta fiquei com a ideia que estas muito satisfeito, com essa nova aquisição, nunca mais falas-te do teu novo iate, que tinhas deixado ficar no monaco, e por falar nisso ainda o queres vender, ou trocar por outro maior.
belchior comprou uma tela para pintar. comprou tb, mais uns oleos, guaches, tintas, pinceis, o quarto esta um horror, passa tardes inteiras a olhar o mar.(...)

dia 23 de setembro
(...)quando receberes esta carta ja não estou na mesma casa, como deves ter visto no fax, que te enviei, belchior faleceu, o corpo foi para a croacia, país dele, como sabes, belchior, estava no texas, quando faleceu, a fazer o quê?? não sei, xavier.
ontem mudei-me para a casa de uns amigos de , long beach, á beira-mar, de costas para o mundo, e de frente para o Pacifico, tu sabias que não gostava de belchior, mas tenho saudades dele, fomos casados alguns anos, poucos, mas fomos.
mas voltando á nova casa emprestada, aproveitei, as bujigangas de belchior e começei eu a pintar telas, em frente está, o pacifico, é um esplendor, não me canso de olha-lo.(...)

dia 05 de janeiro
(...)então como foi o natal europeu? e a passagem de ano?, nas tuas cartas dizias que ias para o monaco a convite de uns amigos.
ah! tambem soube que viki, morreu!, sinto muito o sucedido, estava na india? e vinha, em breve? era isso!!(...)

dia 12 de fevereiro
(...) parabens sr presidente, não pude, deixar de mandar o fax, a dar os parabens.
apesar de ja o ter feito, pelo telefone(...)

dia 12 de maio bombaim
(...)cheguei ontem a bombaim espero poder percorrer a costa indiana, não conheço aqui ninguem, esta gente cor de café, com leite, não consiguo confiar neles, o meu quarto de hotel, é quente, alguns mosquitos, há dois dias está, uma vaca morta nas traseiras do hotel, isto para não falar do cheiro nauseabundo, que vem dos crematorios.
da janela do meu quarto não vejo o oceano indico, mas vejo o mar da arabia e se for para o outro lado da india vejo o golfo de benguela, estou a estudar essas hipoteses, para pintar novas telas.(...)

dia 24 de março
(...)deixei bombain, ja estive em pangim, mas como era de noite não tive tempo, para ver nada, hoje no dia em que te escrevo, estou no sri lanka, em colombo, que fica na costa do sri lanka de costas para o sueste da asaria e virada para as ilhas maldivas.
se fosse agosto poderia assistir ás peregrinações, que os cidadaos de kandy fazem o esala-perahera, a maior procissão da terra, dizem que é uma festa muito bonita os elefantes tem coberturas de tecidos coloridas e douradas e o povo ri e dança, ouvem-se, castanholas, enquanto milhares de tambores marcam ritmo.(...)

dia 08 de setembro australia
(...)australia, ca recebi as tuas cartas, fiquei satisfeita pq recebeste, mais um fax meu, estou na maior ilha do mundo e o menor continente, que existe á superficie da terra.
estou exactamente em bunbury, virada para o oceano indico, no lado oposto a camberra com a planicie de nullarber e o deserto stuart a meio, claro alem da grande baia australiana.
aqui querido amigo tudo e diferente do velho continente e da america. a paisagem é tão variada, a fauna, a flora. estive ontem em jim-jim ou seja uma queda de agua, que cai em tres degraus atraves das rochas amareladas e vegetação verde de varios tons.
o por-do-sol aqui o ceu fica vermelho cor de fogo, mas com varios tons, o ceu ja escuro, parece barras de fogo, em algumas partes o vermelho é mais rosado, ja alinha do horizonte é negra e tudo á volta.(...)

dia 15 de setembro
(...)seguimos mais para o litoral num jipe com dois australianos de sidney e finalmente chegamos ao litoral australianao, virado para o oceano indico, numa zona desertica onde não vive ninguem estamos num dos extremos do pequeno continente deve ser impossivel viver aqui, so ca existe matagais impenetraveis.(...)

dia 20 de setembro grecia
(...)cheguei ao mar egeu a atenas ontem ás 10.00 horas, a terra do constantino, lembras-te??? pois é, e,la estava ele, á minha espera, achei tudo aquilo, um exagero, uma tremenda recepção, precisavas ver? depois enviou-te as fotos, constantino esta mais forte do que era.
foi-me mostrar a acrople é uma cidade deslumbrante.
depois, constantino levou-me, a atenas dei umas voltas pela cidade, que poluição xavier!!!
pior que a tua roma.
entretanto e eu, e uns, amigos, fomos ate, ao mar adriatico e ficamos instalados numa casa do constantino, numa ilha do mar jonico, mesmo em frente, a messenia o lado oposto a atenas, la dormimos, e no outro dia fomos para uma ilha no mar de creta, pessoal conhecido dos constantino, sabes como ele e? querido a grecia como sabes esta rodeada de tres mares o jonico, o egeu, e creta, pintei-os todos em telas, com os guaches, oleos e aguarelas do belchior, ah! claro, ja comprei, mais.(...)

dia 05 de dezembro bordeus
(...)la rochele, iamos para bordeus, mas ficamos em rochelle, uma terra virada para o oceano atlantico, um mar de azul e negro, de vagas enormes quando esta tempestade e cinzento da cor do ceu.(...)

dia 22 de dezembro sta monica
(...)santa monica, cheguei, querido, finalmente á california, ja comecei a fazer os preparativos para o natal, dei praticamente a volta ao mundo, pintei centenas de telas ja mandei fazer quadros, que vão ser expostos, aqui, outros em s francisco, el l.a, e quem sabe n.y., e talvez europa.(...)

nesse natal em long beach o seu velho amigo estava, lá, na mansão, onde se passaria o natal, o sr presidente de estado, tinha vindo, ver a velha amiga, barbara yumá.
a sua paixão pelos mares e oceanos levou-a a pintar centenas, de quadros, e a fazer bastantes exposições em galerias.
no ano a seguir, barbara voa, ate nova york, para ir ter com o seu amigo xavier,o avião não chega a nova york, pq, cai ,a meio do deserto, dos sobreviventes, barbara, mais algumas pessoas, xavier interrompe reunião importante, para saber de barbara, barbara, depois de sair do hospital, vai com xavier para a europa, deixando os estados unidos, e a california, para tras.
no ano a seguir, o italiano perde as eleições, e vão os dois para os estados unidos, para a casa de barbara em sta monica, todos os dias vem o pacifico, e todos os dias , descem as escadas de madeira, e caminham, ao longo da praia, quando regressam ja, existe por ali muitas pessoas, a apanhar sol, sobem as escadas de madeira, e, entram em casa, e sentando-se, nos cadeirões almofadados, que estão na sala.
dali veem, então, atraves da janela, o oceano, como horizonte.
ana paula alberto caldeira 03/12/1993

OS ARBUSTOS,A UNICA RECORDAÇÃO,

ABUSTOS

Creative Commons License
umateladearco-iris is licensed under a


"OS ARBUSTOS"



david, naquela tarde passeva pelo vale, observando as arvores, era outono, e as folhas estavam a ficar amareladas, enquanto outras, ja iam caindo.
da sua casa não muito longe dali, ester observa-o.
ester:
-daviddddddddddd! davidddddddddddddd!
david ouviu, e virou-se para tras, ester fez-lhe sinal, para chegar mais perto:
david:
-que se passa, ester?
ester:
-telefonou, a tua sobrinha natalie!! para falar contigo!
david:
-natalie! de novo? diz-lhe que não estou, só venho para a semana!
ester:
-eu disse isso, a semana passada!
david, encolhe os ombros, e segue para o vale de novo, entretanto fica a observar, os arbustos da vizinha da casa ao lado.
ester:
-david? o que tem os arbustos da rute?
david:
-flores!
ester:
-o que digo á natalie?
david:
-eu logo, telefone-lhe!
naquela tarde, david, ja não telefonou a natalie, nem nos proximos dias.
as semanas seguintes, david e ester, passavam as tardes, a comtemplar o vale.
rute, naquela tarde, foi ao encontro, de david e ester.
rute, chega perto do casal.
rute:
-boa tarde! vejo que tambem gostam do vale dos castanheiros?
david:
-sim! especialmente nesta altura do ano, que é outono.
rute:
-eu, pessoalmente, não aprecio, o outono! aprecio, sim, o verão!
o vale no verão, tambem é agradavel!
ester olhava-os, até que, interveio:
ester:
- o que a trouxe cá a baixo, rute?
rute:
-ah! sim! é que, á pouco, estavam a tocar á vossa campainha, e colocaram uma carta na vossa caixa do correio, da minha varanda deu para ver, se estavam aqui, por isso vim avisar-vos, só isso!
ester e david, olham um para o outro.
david:
-tenho um pressentimento que é natalie!
ester:
-hum! só pode ser!
david, olha para rute:
david:
-rute, como era a rapariga!
rute:
-ah! estatura media, magra, cabelo ondulado, assim meio ruivo, e tinha uns oculos, com armação cor de laranga.
ester:
-era natalie! de certeza absoluta!
david:
-pois, pelos oculos, só pode!
david:
-bem ester, vamos andando, ver o que tem o envelope da natalie!
david, pisca o olho a ester, sem que rute se apercebe-se, seguindo ester atras de david, com um ligeiro sorriso nos labios.
ester e david, sobem ate casa, entram no quintal, david e ester param antes de chegar, á porta principal.
ester:
-david! vamos entrar pela cozinha, ali fora, há sarilhos!
david:
-tenho que ver, o correio, esta la a carta da natalie, pode ser o dinheiro, que nos deve!
ester:
-ah! eu não quero saber disso, agora, vou para casa!
david, foi ver o correio, mas antes, espreitou, pelos arbustos para ver, o que se passava.
muito silencioso, vai ate á caixa do correio, e retira o envelope, abre-o, e la estava o dinheiro, david regressa para casa, sem ter visto quem discutia, com quem.
quando chega, ja ester estava a par da situação.
ester:
-david, é natalie a discutir, com uma visita da rute.
david:
-é o quê?, natalie? quem é o tipo?, eu ja venho!
david, foi a casa de rute.
david:
-rute? rute?
rute chega entretanto.
rute:
-david! o que se passa?
david:
-rute, aquele tipo, é quem?
rute:
-aquele, tipo! é meu sobrinho! porquê? aquela mulher, é maluca, o meu sobrinho jacob, esteve quase a atirar-se a ela.
david, corou, e ficou sem fala.
-pancada! nãooooooooooooo! meu deus, o seu sobrinhoooooooooo, ainda por cima, o jacobbbbbbbbbbbbb! natalie, desta vez vai presa!
rute, não se apercebeu, do final da frase de david, este, por sua vez, deixou por ali rute e foi para casa:
david:
-tenho que fazer alguma coisa! brigas com jacob, não.
david, entra em cena:
-hei! o que vem a ser isto?, natalie! ja, para casa!
natalie, tirou os oculos, cor de laranga.
jacob, chegou mais perto dela, segredando-lhe ao ouvido:
-olhe, cara linda, beba menos!!!
natalie, ignorou a frase de jacob, e segiu para a casa do tio.
natalie, em casa dos tios, nem teve tempo para começar a explicar, o que acontecera, quando a tia ester, interrompe:
-david! esta ali o carro da policia, e jacob parece exaltado?
natalie e david, olharam um para o outro.
natalie:
-não me digam que aquele gajo, ligou para a policia, por causa de um briguinha de chácha!!?
david, não respodeu, e olhou para a rua, tal como ester.
david:
-olha natalie, ele vem para aqui, vai até ao vale, e vem mais tarde, que eu e a ester tratamos deste assunto, natalie aceitou o conselho do tio, e desceu até ao vale dos castanheiros.
jacob entretanto ja batia a porta, quando, o carro da policia abalou devagarinho, pela estrada fora.
david abre a porta a jacob:
-jacob? aconteceu alguma coisa?
jacob:
-natalie? ela esta?, vinha falar um pouco com ela!
david:
-ah! não! quero dizer, não sei! está, não!! jacob, o carro da policia, á pouco, era o quê?!
jacob olhava david, e os cantos todos da casa, inclusivé, para ester.
jacob:
-a policia, qual policia o unico policia aqui sou eu! ou o david tambem é?
david:
-não! eu não!, o que eu disse, foi, o carro da policia, aqui á porta, era o quê?!
jacob:
-era policia, pois! claro, vieram falar comigo ácerca de assuntos criminais, logo encontramo-nos, foi isso.
o quê? não me diga que pensou que vinham prender a natalie?
david e ester abanaram os dois a cabeça, jacob não escondeu a vontade de rir, enquanto ester e david, sorriram um para o outro.
jacob olha para o relogio.
-david, vou andando, quando vier a natalie digam-lhe que estive aqui, para falarmos um pouco.
david acompanhou jacob até á porta, saindo este em seguida, cá fora, acendeu um cigarro, e olhou em redor, antes de entrar para o seu carro.
ester e david observaram tudo da janela da sala de entrada.
ester:
-david! vamos chamar natalie?
david concordou e desceram ao vale dos castanheiros, naquela tarde, o vale estava solarengo, david e ester caminharam, pela estrada de pedra.
david:
-sabes ester, ás vezes fico a pensar, quantos anos, ou seculos, terá esta estrada, nunca ninguem se preocupou, em fazer um estudo, sobre esta zona?!
ester olhava em redor.
ester:
-sabes david, o que mais aprecio, alem da estrada que piso, que tambem,tem muito interesse, são os arbustos, quem os teria aqui posto. serão tambem do tempo da construção da estrada?
david:
-pois! cá está! era preciso fazer um estudo de toda esta area!
david e ester, continuaram, por aquela estrada, ao seu encontro, ja vinha natalie.
jacob e ester, esperam por natalie, juntos, voltam para casa.
natalie despede-se, dos tios, entra num táxi, que ja a esperava, e parte.
no outro dia jacob, regressa a casa da tia.
na rua encontra david:
-bom dia, david!
david, lia o jornal e nem deu por jacob.
-ahhh! jacob desculpa, estava muito distraido, a ler uma noticia! aqui do jornal, como vai?
jacob:
-bem! e o david?
david:
-eu! estou bem, obrigado!
david continuou até casa não tirando os olhos do jornal, perante o olhar de indignação de jacob.
jacob:
-daviddddddddd! davidddddddddddd!
david, não ouviu jacob, sobe a escadaria e entra em casa, ester ja tinha a porta aberta, porque olhava pela janela, esperando por ele.
ester:
-david! que cegueira é essa! do jornal?
jacob, estava a chamar-te, e tu nem respondes-te?
david:
-ham! quem? ester, tu conheces-me, e sabes bem, que enquanto não lei-o o jornal todo, não dou atenção a ninguem,
seja quem for!, e agora, vai para a tua biblioteca!
david dizia estas palavras sem desviar o olhar do jornal.
ester, ficou por ali ,a fazer palavras cruzadas.
david terminou finalmente de ler o jornal, quando toca a campainha, na sala de entrada.
ester:
-david, quem será? não me digas que natalie, voltou para tras?
david não respondeu acendeu um cigarro, e procurou o cinzeiro.
ester entra na sala com jacob:
-david, esta bom, desde á pouco?
david:
-ah! sim! claro, estou! e jacob?
jacob:
-ah! eu estou bem! ainda á pouco, ainda o chamei, mas ia tão distraido, que nem me viu.
david:
-pois é! eu sou sempre assim, quando compro o jornal de manhã!
jacob:
-natalie, não está?
ester:
-não, natalie ja abalou para genebra!
jacob:
-genebra?! a fazer o quê?
david:
-o marido e filhos, ora essa!
jacob:
-marido! filhos!
jacob saiu porta fora deixando ester e david muito admirados com a reacção, david ainda foi atras dele, mas jacob desapareceu no meio dos arbustos.
david:
-jacobbbbbbbbbbbb! jacobbbbbbbbbbbbbbb! não fique assim!!! homem! eu tenho mais sobrinhas giras, como a natalie!!!!!e uma, é solteirinha.
jacob, sai detras dos arbustos, todo arranhado.
jacob:
-olhe! podia ter-me avisado, que isto eram silvas!!! estou todo arranhado!
david:
-ah! não se preocupe! a sua tia é medica, e ester, tambem.

ana paula alberto caldeira 25/08/2008


Creative Commons License


umateladearco-iris is licensed under a
Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a Obras Derivadas 2.5 Portugal License.

A UNICA RECORDAÇÃO



Quando angeli, a condessa de caliz, abriu os olhos, estava num navio cargueiro, olhou á sua volta, procura a mala e o resto das suas coisas.
ficou a saber que saira da australia, á alguns dias, e que, só tem a roupa do corpo, com ela.
não muito longe dali, jo marceli, mais conhecido, por jok, observa-a, a condessa, olha, mais uma vez, á sua volta, e marceli, não a perde de vista.
a condessa, começa a falar sozinha, enquanto marceli, vai sorrindo com ar, de trocista:
angeli:
-jok, oh! jok, aonde é que ele, se meteu ??? quero o meu, dinheiro, para ir de paquete para a europa,e agora, nem dinheiro, nem roupa, e vou num carregueiro.
jok, olhava a condessa atentamente, enquanto esta falava com uns e com outros, jok, sorria, de ver assim a condessa, mais familarizada com os restantes passageiros do carregueiro.
quando olha, e vê, jok.
jok e a condessa, olham-se, mas n sorriem, e quando esta avança para ele, jok, muda-se, e desaparece, no meio das pessoas.
angeli:
-aposto que se foi enconder, na casa de banho, mas eu vou lá.
será por aqui??, oh!!! senhor, olhe, onde fica a casa de banho para homens??
o empregado respondeu:
-á direita, sra condessa!!!
angelie:
-hummmmm! hummmm!! como sabe que sou condessa?? esta a ouvir, oh!!! senhor, hei!! desapareceu!! deve estar na casa de banho!!!
bem, vou á casa de banho, ah! é aqui, jok!!! jok!!! marceli!!!!
ahhhhhh!!! que susto!!!
jok:
o que fazias atras de mim!!! o que é que faz na casa de banho dos homens, condessa, ja anda a beber de novo, tirei-lhe tudo, mesmo assim, consegiu, arranjar dinheiro, a onde é que foi pedi-lo??
angeli:
-ai!!! esta quieto, n bebi nada.
jok olhava a condessa angeli, com um olhar terno.
angeli:
-oh!!! marceli, as minhas coisas???
jok:
- condessa, tenha calma, e confie, em mim!!!
logo, logo, estaremos em casa, ja chegamos a lisboa.
angeli, responde:
-lisboa!! porquê!!, preferia ir para paris, ou ...
jok:
-angeli, vou levar as tuas coisas para baixo, porque acho que ja chegamos.
assim fez, jok, carregava os sacos, mais a mala, da angeli, e esta, atras dele.
angelie:
-jok, vamos para onde???
jok:
-condessa, vamos para londres.
angeli:
-jok, tenho sede.
jok:
-ja vamos beber, agua.
angeli:
-agua?? jok???
jok:
-va, cale-se e siga-me!!!
angeli, contunuava a insistir com jok, enquanto desciam as escadas, do navio, ja atracado em lisboa:
angeli:
-jok?? estamos em londres??
jok:
-sim, estamos condessa.
angeli:
-jok, aquela ponte é para onde?
jok:
-não sei angeli!!!
angeli:
-vou perguntar, ali.
jok:
-naaaaaaaaaaão!!! eu ja sei o que é!
angeli:
-é o quê???
jok, convence angeli, a entrar no carro, enquanto ele poe as malas dela no porta bagagens, e da-lhe a mala dela.
angeli:
-uf!! a minha mala, dior!! esta ca tudo, marceli!!!
jok:
-condessa, não abuse da minha boa vontade, em ajuda-la!! esta tudo, como a condessa, tinha.
angeli:
-jok, ainda n me explicas-te, porque me troxeste para londres.
jok, fica pensativo.
-condessa, a senhora chegou a lisboa, e vai, caminho do alentejo.
angeli, olhou, jok.
-jok, vamos para o solar, não é, jok??
jok:
-é condessa!!!
jok e a condessa seguiram viajem, ja perto do vila dos cestos, angeli diz a jok:
-jok tenho sede!!!
jok:
-vamos parar ali, perto da fonte e bebemos agua.
angeli, concordou.
e ja passava das 20,00 horas, quando chegaram á vila, estava muito calor, era agosto, havia pessoas sentadas nos poiais de pedra espalhados pela vila, a gozarem o fresco do fim de tarde, tendo como cenario as casas brancas, e as ruas empedradas.
pararam junto do solar, os portões enrendelhados estavam abertos jok e angeli, ficaram os dois parados, junto do solar que ja não ostentava o brasão da familia de angeli, estava tapado.
a condessa, passeou pelo jardim, em direcção á porta principal, jok seguia-a, com o olhar.
a condessa bate á porta, vem a empregada:
-sim, o que deseja, senhora?
a condessa, olha-a:
-com licença.
avançando pelo sala a dentro, só parando quando viu que os quadros ja não eram os mesmos, que o pai ali tinha posto, em que contava, o 1º conde, que tinha dado o nome de caliz, aquela familia.
a condessa:
-aonde estão as ceramicas do japão? e o retrato de minha mãe, isto nâo parece uma casa de condes, o unico brasão, é o da frontaria e está tapado!!! porquê??
a empregada, olha jok, este faz-lhe sinal:
-sra condessa, por favor venha até ali, á sala principal.
angeli, meia confusa:
-a sala principal, ali era a sala de caça!!
jok, volta a olhar para a empregada, que segura no braço da condessa, e a leva para a sala:
marceli jok, vai atras, mas fica á porta:
chega o caseiro, francisco, que angeli conhecia bem.
-sra condessa, como vai???
angeli:
-francisco!!! o que se passa aqui?? ah!!! desculpe, como está??
estou confusa , como deve imaginar??
francisco:
-claro, sra condessa, compreeendo!!
a condessa e francisco, sentam-se no sofá, debaixo dos olhares de marceli jok.
francisco:
-sra condessa, o solar, teve alterações, como ja deve ter visto.
angeli:
-sim, esta tudo alterado, mas quem mandou, os meus irmãos?
francsico:
-não o novo dono do solar!!!
angeli:
-o novo dono! quem???
francisco:
-sra condessa, não se pode dizer, o novo proprietario pediu sigilo, sobre a sua identidade, nem nos sabemos, quem é.
marceli interveio:
-nem eu, sei quem, é!!!
angeli, conhecia bem marceli, e olha-o.
-marceli, vai enganar outra, ou pensas que não te conheço!
marceli, acende um cigarro, e atira o fumo para cima da condessa.
-ai condessa, como é bonita, mas tão bonita.
angeli:
-marceli, sai daqui.
- continua francisco!!!
marceli de novo:
-angeli, eu conhece-o, e pedi-lhe para, ficares, ate arranjares outro sitio.
angelie:
-e tu marceli, tambem ficas?
marceli jok:
-não!!!
a condessa:
-então para onde vais??
jok:
-para veneza!!
angeli:
-veneza?? oh!! jok, não brinques comigo, a tua familia esta toda cá!!
marceli, acende outro cigarro, e vai direito á, mesa das bebidas, pegando na garrafa de wisky, e deitando um pouco no copo, francisco sai, fechando a porta, deixando angeli e jok, sozinhos.
angeli:
-jok, quem comprou o solar??
jok, não responde, e sai porta fora.
a condessa ainda corre atras dele mas jok, desaparece, por entre as ruas, da vila.
angeli:
-é sempre a mesma coisa, este homem!!!
angeli, recebe indicações da emprega para se dirigir para o seu quarto, no cimo da escadaria, o corredor do lado direito, a segunda porta, os corredores o do lado direito e esquerdo, tinham as fotos dos seus pais, e seus irmãos e até das tias, fotos em molduras, pendurados das paredes, foi, ate ao seu quarto, para finalmente, poder descansar.
ja de manhã, acorda com, barulho esquisito, no patio do solar, levantou-se, abriu a janela, e:
-jok, que estas a fazer com os cavalos arabes, no patio, olha que são raça pura!
jok:
-angeli, anda, vamos passear, os dois a cavalo, o teu é este, o ascot.
angeli:
-o ascot, jok, é do meu irmão.
jok:
-angelie espero por ti, dou-te dez minutos para desceres.
angelie, muito pensativa, demora meia hora, mas jok la estava, no patio esperando angelie.
angeli e marceli, foram cavalgar por terras da condessa, ela no ascot, ele no alaska.
jok, parou e fez, parar angeli.
jok:
-angeli, tudo que ves, é teu, inclusive o solar, e os cavalos.
angeli:
-há!!! não me faças rir, tu sabes como eu, que fiquei deserdada, so me deram o apartamento de sideney, na australia, e que as terras e o solar, e o resto do recheio, inclusive os cavalos de raça arabe, foram para minha mãe.
jok:
-foram, dizes bem! só que com o jogo, ficou tudo empenhado, alguem pagou as dividas, e resgatou tudo isto para ti.
angeli:
-sim!! mas quem, quem jok!!!, quem com tanto dinheiro, a não ser que tenha sido, tudo a preço baixo.
jok:
-claro querida, que foi baratinho.
angelie nem queria ouvir, mais, abalou montada no alaska, e deixou o ascot, para jok.
a dada altura parou, olhou para tras, ainda la estava jok, angeli volta, para junto dele:
-jok, e quem pagou tudo isto??
jok:
-não sei, mas vou tentar saber, depois digo-te.
jok abala montado no ascot, e angelie no alaska, rumando cada um, para seu lado.
ja em casa angeli ve fotos, enquanto batem á porta.
angeli:
-sim, pode entrar.
francisco:
-sra condessa, posso entrar.
angeli:
-sim, francisco, diz.
francsico:
-sra condessa, ja soube que lhe disseram que isto ´e tudo seu.
angeli, olha francisco:
-sim francis, isto é tudo meu!! mas porque pergunta? e alias, ja sabes quem pagou tudo isto, estava tudo empenhado?
francisco:
-sei condessa, mas não tenho autorização para falar sobre isso.
sra condessa posso ficar a trabalhar consiguo.
angeli:
-sim, não vejo porque não, a não ser que queiras ir-te embora?
francisco:
-não, não quero deixa-la, conheço bem esta casa, desde pequeno, temos a mesma idade, alias o jok, tambem tem a mesma idade que nós, tu foste deserdada por causa dele, alias sabias disso.
angeli levanta-se, pega nas fotos e rasga-as, atirando-as para o chão.
angeli:
-francisco sai, quero o nome do homem que pagou as dividas desta casa, e a pos em meu nome.
francisco:
-foi o jok, sra condessa, que, pagou tudo, e pos a casa em seu, nome e depois foi buscar-la á australia.
angeli, poe as mãos na cabeça, nem queria acreditar que fosse jo marceli, que, entretanto entra na biblioteca, e ouve angeli:
-mas que se passa aqui? hum!!!! que fazem aqui os dois??
entrando e fechando, a porta em seguida.
angelie, olha jok, francisco apanha os bocados de fotos rasgados do chão, e, sai.
angeli:
-obrigado jok!!! por me teres dado, tudo isto.
jok:
- esta, é a tua unica, recordação, porque sideney, nunca lá , tinhas ido, so para la foste, depois da morte do teu pai, que te deserdou por causa de mim, portanto isto, é tudo teu, foi aqui que passas-te, a tua vida, praticamente, toda.
felicidades condessa angeli.
angeli:
-mais uma vez, obrigado, jok, e já agora, para onde vais???
eu acho que podias ficar, por aqui, comigo e com francis.
jok:
-ah! o, francisco, ja arranjou, o quarto dos lilases para mim, e agora vou descansar, porque estou muito cansado.
com licença, condessa.
angeli, sorri, e baixa a cabeça, jok, retira-se, e fecha a porta.

ana paula alberto caldeira 05-12-92